#tronco de árvore
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Santa Cruz do Sul, Brasil, 2 Fevereiro 2023
#Tree trunk#Photographers on tumblr#Baumstamm#Tronco de árvore#Leaves#Blätter#Folhas#Tronc d'arbre#Feuilles#Foglie#Tronco d'albero#Santa Cruz do Sul#Brasil#Tronco de arbol
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SÓ UMA NOITE
Agustin Pardella x reader
??? - um tiquinho de sexo, Agustin maluquete de saudade da ex, funk do Catra, uma briguinha e marijuanaaaaaaaaa
N.A - tava a tempos já pra escrever uma dessa geladeira eletrolux gigante sonho de mulher😍😍. Obrigada Fabio Brazza por fazer essa música acontecer e eu poder escrever essa bomba aqui
Só uma noite!
— A agonia nos olhos de Agustin era acompanhada do brilho da tela no telefone exibindo seu perfil no Instagram. Fotos e mais fotos passavam pela tela com brilho máximo, algumas onde você estava acompanhada com seu atual noivo, outras onde você estava sozinha e até mesmo aquelas da época em que você e Agustin ainda estavam juntos, mas é claro que você apagou todas aquelas que o argentino aparecia. O corpo deitado no sofá vermelho era eletrizado com as fotos de seu noivo, Agustin pensava muito e mesmo que estivesse parecendo louco, tinha certeza que seu noivo não fazia metade do que ele poderia fazer. O corpo ardia com as lembranças das noites em claro com você depois de um ou dois baseados, onde vocês fodiam como animais selvagens por toda a casa, ignorando completamente os vizinhos, totalmente presos nas próprias carnes. Essa coisa de ficar fuçando no teu perfil era recorrente, alguns dias Agustin sossegava e se controlava, outros parecia que entraria em combustão se não fosse ver se tinha alguma coisa nova. Nesses dias tensos ele cogitava, por mais tempo que o normal, te mandar alguma mensagem, falando alguma sacanagem que ele sabia que você tanto amava. Não importa, no final ele sempre arregava, pensava muito e fazia pouco. Afinal, a vida não era horrível, mas com certeza era melhor quando você estava com ele pra dividir ela.
– "Porra!"– Vocês dois estavam encharcados. Foda-se. Tinha gente ouvindo. Foda-se. A janela tava aberta. Foda-se. Com Agustin nada importava, principalmente quando ele estava metendo em você por trás, agarrando seu quadril com umas das mãos, entre os lábios um cigarro pendurado e a mão livre deixava tapas duros nas bochechas doloridas da sua bunda. Não conseguiram terminar o banho, a banheira vazava água conforme seus joelhos subiam e desciam no colo do argentino antes dele agarrar suas coxas e te levar até a janela escancarada que tinha uma vista sensacional da praia impetuosa de linda. O tronco inclinado na janela e a bunda totalmente exposta para ele foram o suficiente para ele se enterrar dentro de você logo enquanto olhava as ondas batendo no mar.
Só uma noite...
— A inquietação da vontade absurda de te ter você por uma noite, uma única noite, era visível no corpo físico de Agustin. O cérebro passeava por todos aqueles momentos em que vocês estiveram juntos, aqueles de causar inveja. Quando foderam contra uma árvore em uma trilha porque você ficou com tesão e é lógico que Agustin não te deixaria daquele jeito até que chegassem casa. Aquelas vezes que tudo era tão intenso que seus pecados carnais faziam terror nos julgamentos dos deuses, vocês se sentindo imortais, um casal siamês, colados um no outro para nunca mais se separar. Terminavam deitados, cansados e bobos, pensando naquele futuro cheio de paz e glória que nunca tiveram por imaturidade da parte do argentino. Você o culpava mais do que gostaria, gritou com ele naquele último dia de relacionamento como quem descobrira o poder do grito naquele momento, xingava-o de tantos nomes e a maioria ele sequer entendia porque durante sua raiva o espanhol sumia e tudo virava português. Foda-se. A única coisa que importava e que você sabia muito bem que ele tinha entendido foi o "Vai tomar no cu, Pardella. Me voy y no vuelvo." Dito em alto e bom tom, e quando você atravessou a porta com uma mochila não totalmente cheia ele entrou em estado grave de pânico, não conseguindo se quer sair do lugar em que estava. Lembrava de todos os planos que você tinha feito naqueles anos juntos porque ele era fodido demais pra pensar em algo sério no futuro.
– "Imagina só, nossa lua de mel nas filipinas!!"– Você falava empolgada como se aquilo fosse um fato verídico planejado para a próxima semana enquanto ajeitava os óculos no rosto. Os óculos Chili Beans de lentes laranjas com armação estampada em onça era um presente de Agustin e já era quase parte de você, seja no seu rosto, no topo da cabeça, no decote da camisa que você usava, na bolsa ou em qualquer lugar que você estivesse. Enquanto você falava Agustin ria, os olhos brilhavam vendo como você estava feliz com sua imaginação fértil. – "Ia tocar Billy Jean, sabe? Da nossa coleção de-"– Você se interrompeu, as bochechas ficando avermelhadas quando você começou a rir nervosamente. Agustin se acomodou mais no sofá em sua frente, abrindo as pernas e inclinando o tronco mais pra trás.
– "De que, amor? Da nossa coleção de música de sexo?"– Seu rosto esquentou ouvindo a forma totalmente erótica que as palavras saiam da boca do argentino. A coleção era imensa, tanto que parecia nem ter fim. Começava em Just In Time do Frank Sinatra e terminava com Erva Sem Vergonha do Catra. Um conjunto de tudo que era possível, já que para você "foder ao som de um tipo de música só é coisa de gente chata." E Agustin concordava plenamente com cada palavra sua.
Só uma noite?
— Sua orelha provavelmente queimava, Agustin pensava tanto em você que era impossível você não receber nem um único sinal disso. Repetia pra si mesmo que só uma noite era tudo que ele precisava, um encerramento, uma despedida decente, de preferência com vocês dois gozando e gemendo alto como se estivessem sozinhos no mundo. Vocês juntos eram o terror da rotina, nunca tinham dias iguais, semanas iguais, meses iguais, anos iguais, tudo era sempre diferente e era isso que tornava você tão especial para ele, cada dia era como uma nova vida.
– "Porra, não!"– Agustin deitou a cabeça no sofá, o celular jogado ao seu lado aberto no aplicativo do Instagram na sua conta. – "Viajei."– Fechava os olhos com força mas tudo que via era você dançando na cozinha de noite enquanto vocês tentavam, até demais, cozinhar o jantar. Abriu os olhos quando jurou que sentiu seu toque no topo da cabeça. Você tocava muito ali, apaixonada em cada um dos cachinhos que cobriam todo o couro cabeludo do argentino, principalmente quando iam para a rede, ele deitava a cabeça em seu peito e você ficava remexendo os fios do cabelo com as pontinhas dos dedos, ouvindo o barulho das ondas enquanto Agustin entrava em um sono profundo, abraçado em você e aproveitando o carinho suave. – "Eu 'tô maluco."– Pura verdade, estava completamente maluco desde que você foi embora, sentindo seu cheiro em todo lugar que ia, comendo uma maçã e lembrando de você porque você desenhava elas pela casa inteira sempre que podia, assistindo National Geographic e lembrando de você quando a Leoa aparecia dando uma espécie de tapa no Leão, deitando na rede azul e sentindo o espaço vazio que você ocupava, fumando um e não tendo você sentada na frente dele com a mão estendida esperando um trago. Talvez ele nunca fosse dizer em voz alta, mas uma noite só não era suficiente, talvez nem todos os dias do mundo fossem o suficiente, talvez nem uma vida inteira fosse o suficiente, Agustin esperava no mínimo dez vidas ao seu lado. Dez vidas ouvindo você perguntar se ele te amaria caso você fosse um saquinho de amendoim, dez vidas vendo você acordar com o cabelo rebelde, dez vidas vendo você levando sustos com ele a cada dez minutos, dez vidas pra ter você com ele.
Definitivamente não era só uma noite
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Husband; Hvitserk.
Sinopse: Você e seu futuro marido ainda tem muitas coisas a fazer antes do casamento.
Notas: Ok, eu tive um mini surto a tarde e cá estamos 🤓 o que posso fazer se amo esse cara.
Avisos: Conteúdo sexual, sexo oral, sangue(apenas um machucadinho no dedo),eventos aqui antes do retorno de Ragnar(4° temporada).
Hvitserk já está a alguns bons minutos te observando, embora você ainda não tenha percebido, tão distraída que está, sentada sobre um tronco, as costas apoiadas na árvore grande que colabora com a sombra confortável da floresta. A aquele horário da tarde, ainda era confortável estar no meio da floresta sem que sentisse medo por estar sozinha.
Em seu colo está um tecido bonito de um tom branco suave, ao seu lado está a cesta de palha onde repousa outra peça de tecido com um tom um pouco mais puxado para o dourado, você costura distraidamente o vestido que, de acordo com seus planos, será usado em seu casamento com um dos filhos de Ragnar.
Hvitserk havia te pedido para ser sua esposa, inicialmente, teve certeza de que era uma decisão impulsiva dele ou que estava apenas brincando, mas, quando Hvitserk simplesmente foi direto até seu pai, com a certeza de que queria casar com você, e provou isso pedindo sua mão ao homem na sua frente...você realmente se convenceu.
Seu pai, um dos navegadores fieis de Ragnar, havia participado de várias invasões ao lado do Rei, desde quando era apenas conde e antes de sumir após o acontecido em Paris. De cara, o mais velho não gostou da ideia, não por ter algum problema com o príncipe, mas por achar que era muito cedo para que sua filha se casasse, e cedo para que o Lothbrok quisesse um compromisso tão sério, o achava imaturo para isso.
Mas bem, Hvitserk nunca esteve tão firme em uma decisão. Você era um pouco mais nova que ele e, durante toda a adolescência, ele não conseguia tirar os olhos de você, principalmente quando acompanhava sua mãe e irmã mais velha até o grande salão, quando sua mãe ia ver Aslaug, de quem a mulher era consideravelmente próxima.
Bem, você aceitou. É claro, por quê recusaria? Os dois haviam se aproximado muito ao longo dos anos e em poucos dias veio um beijo, depois outro e outro. Até que estava passando algumas noites na cabana sozinha com ele, montada nele ou com o corpo suado dele sobre o seu.
— Acho que não devia estar vendo você fazer o vestido.
A voz repentina de seu futuro marido um pouco às suas costas te fez saltar, inevitavelmente espetando a agulha no dedo sem querer.
— Hvitserk! - reclamou, o encarando por cima do ombro enquanto ele caminhava até estar ao seu lado, se agachando à sua frente e alcançando sua mão.
— Desculpa - ele ainda tem um tom risonho no rosto mesmo com uma leve culpa pelo susto que te deu, ele encarou o sangue manchando seu dedo, segurando sua mão e levando seu dígito aos próprios lábios.
— A quanto tempo você 'tava aqui? - questiona, encara os olhos verdes brilhantes dele, nunca viu homem mais bonito em toda a sua vida, tem certeza disso, Hvitserk tem o rosto mais lindo que você já viu.
— Não sei - Deu de ombros selando o dorso de sua mão antes de soltá-la, ainda sentindo o gosto de seu sangue na língua dele. — Me distraí olhando pra você. Você é bonita demais.
Sorriu tímida, as bochechas ficaram coradinhas, desviou os olhos dos dele, tirando o tecido de seu colo e o levando de volta à cesta junto com a agulha e a linha.
— Achei que você estivesse com seus irmãos - dá de ombros, volta a olhá-lo, fingindo ignorar as mãos dele afastando sua saia, expondo suas coxas.
— Nah, eles não são tão divertidos.
A sua risada o faz sorrir também, se abaixa a altura de duas pernas, sela seu joelho devagar, sobe alguns selinhos, beija suas coxas, ficando entre suas pernas.
— Prefiro ficar aqui com minha futura esposa - comenta, afastando mais suas pernas sem vergonha alguma. — Quer saber? Mal posso esperar pra te ouvir me chamar de marido.
— Bom - Dá de ombros, um tom inocentemente bobo, sem vergonha alguma ao ter a cabeça do loiro entre suas coxas, quase em sua intimidade descoberta. — Nós já estamos quase casados, mesmo - seus dedos se entrelaçam entre os fios dele, não se importa de bagunçar as tranças que prendem os cabelos longos. — Eu já posso te chamar de marido.
— É? - ele levanta os olhinhos travessos, te olhando enquanto agarra suas coxas, te puxa um pouco para frente. — chama, então.
— Hm... - Suspira, sente a língua dele lamber sua intimidade. — Marido...marido, marido! - Você ri, o sente sorrir contra sua buceta antes que a língua morna se ocupe totalmente em deslizar entre seus lábios, desce até sua entradinha. — Hvi...
Suas mãos seguram a cabeça dele onde está, arfa, geme sem se importar com o volume, a língua dele te lambendo inteirinha te deixa molinha, sequer consegue fingir ou fazer doce, não quando está nas mãos do viking.
— Marido...
As mãos dele agarram firme suas coxas, deixa a marca dos dedos na pele, aproveita seu gostinho, aprecia cada reação sua, a forma como apoia as costas na árvore, os olhinhos fechados e os lábios abertinhos soltando aqueles gemidos melosinhos que hvitserk é completamente apaixonado. A mão esquerda sobe por sua cintura, agarra seu seio por cima do vestido, os mamilos eriçados se espremem contra a palma da mão dele.
A outra mão agora vai até seu íntimo, se junta aos lábios na intenção de te comer, enfia dois dígitos em seu canalzinho sem pressa alguma, sentindo seu sexo apertar em volta dos dedos dele.
Ele afasta seu vestido, expõe os seios bonitos sem se importar com o nó do decote que se partiu no processo. Os dígitos em sua intimidade iniciam um ritmo constante agora, te faz escorrer, o sonzinho molhado do ato deixa Hvitserk zonzo.
Sua pele parece pegar fogo, o vestido incomoda seu corpo, tão quente você está, seu estômago revira, as coxas se apertam em volta da cabeça do Lothbrok, repete a palavra "marido" mais algumas vezes como se tivesse acabado de descobrir que o termo te incendeia como nunca, goza nos dedos dele, revira os olhos fechadinhos sob as pálpebras.
Hvitserk sorri, aquele risinho sacana dele que te deixa fraquinha, quando ele levanta, ficando de joelhos entre suas pernas você o puxa para perto, iniciando um beijo afoito, o gosto de sua buceta está por toda a boca dele, nos lábios, na língua esperta, na barba.
Sorri travessa quando ele quebra o beijo, morde os lábios vermelhinhos enquanto suas mãos agarram o cordão da calça dele, desfazendo o nó.
Vocês tem definitivamente muita coisa a fazer antes do casamento.
Notas finais: tô desgraçadissima da cabeça gente-
#hashnna#hvitserk#hvitserk ragnarsson#hvitserk lothbrok#hvitserk x reader#hvitserk x oc#hvitserk x you#hvitserk scenarios#hvitserk headcanons#marco ilsø#smut#vikings#headcanons#scenarios#fanfic#marco ilsoe#vikings x reader
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─── 𝐖𝐈𝐋𝐃 𝐓𝐇𝐎𝐔𝐆𝐇𝐓𝐒 ֪
→ Jeon Jungkook x Leitora
→ Palavras: 1.7K
AVISOS: exibicionismo, creampie, smut, pwp, fluffy, nsfw, sexo desprotegido, conversa suja, degradação leve, asfixia leve.
📌 ps:. sempre use camisinha, se proteja, se cuide, é a sua saúde que está em jogo.
📌 playlist oficial
📌 masterlist
© all rights reserved by @jjksblackgf
© tradução (pt/br) by @wolvesland
Você ficou de costas para a porta da frente da casa, ouvindo em silêncio o som dos galhos das árvores próximas. A rajada de vento lhe causou arrepios na espinha com a aproximação da meia-noite e trouxe consigo uma brisa fria de verão. Sua rua estava mal iluminada a essa hora e nenhum dos estabelecimentos comerciais próximos estava aberto, mas você confiava em Jungkook. Ele estaria aqui em breve.
A mensagem de Jungkook foi excepcionalmente vaga e distante, aumentando a preocupação e a confusão. Fique na porta de sua casa em 10 minutos, foi tudo o que ele disse. Você não estava acostumada a receber mensagens dele até tarde da noite, pois o trabalho dele o mantém ocupado até altas horas da madrugada, mas hoje foi diferente. Nem uma mensagem de boa noite, nem um aviso de que ele está prestes a usar a chave de sua casa. Estranho.
Mas você não teve tempo de questionar mais, pois ouviu o rugido familiar da moto dele fazendo uma curva na sua rua. Imediatamente estudou a postura dele e percebeu seu estresse. Você foi ao encontro dele, já planejando qual pergunta fazer, mas assim que ele tirou o capacete, você soube do que se tratava. O sorriso envergonhado dele dizia tudo o que você precisava saber.
— Quer dar uma volta? – Ele perguntou.
Ele só queria desabafar. Trabalhar no setor de alimentos não era brincadeira, e muitas vezes ele simplesmente dirigia por Seul sem nenhum destino em mente. Isso o pegava de surpresa, pois ele geralmente ia sozinho. Mas, por qualquer motivo, hoje seria diferente.
— Me passe o capacete. – Você responde.
A bicicleta se movia suavemente pelas ruas vazias. A brisa fluía livremente, especialmente através da saia do seu vestido de verão, fazendo com que ela se agarrasse ao seu corpo em alguns pontos, enquanto expunha um pouco suas pernas. Seus braços nus encontraram um caminho por baixo da jaqueta dele e você se aqueceu enquanto se agarrava ao tronco dele. Jungkook dirigia por ruas vazias, mas você mantinha os olhos fechados, aproveitando a segurança dos braços dele.
De vez em quando, ao fazer uma curva, os músculos definidos do Jungkook ficavam tensos enquanto ele equilibrava a moto, e você podia sentir os músculos definidos dele sob as palmas das suas mãos. Você não pôde deixar de ajustar lentamente as mãos na tentativa de acariciar os músculos dele através da camisa apertada. Sua imaginação se soltou ao imaginar o corpo dele sem camisa. A definição muscular dos braços e do tronco, as tatuagens expostas, a suavidade da pele dele ao ser sentida por seus lábios.
Com a respiração superficial e o coração batendo forte, sua imaginação criou imagens que nenhum cérebro poderia apagar. Um sonho, Jungkook sem camisa, com uma imagem de bad boy, sob o sol quente do verão, ele trabalhava em sua moto, e a intensidade deixava seu torso brilhando de suor. Ele franzia as sobrancelhas e mordia o lábio em concentração. Seus bíceps ficavam tensos enquanto ele passava um pano para frente e para trás no assento de couro. Depois de um bom dia de trabalho, ele se levantava e usava as duas mãos para empurrar o cabelo para trás. Sua bermuda mal escondia a definição de suas coxas.
Jungkook parou a moto de repente e você foi forçada a dizer adeus ao seu sonho antes que ele ficasse interessante. Ele havia estacionado em um parque que você não reconheceu, pelo menos não à noite. Não havia ninguém lá, e os únicos sons que você podia ouvir vinham das pequenas criaturas vivas. Mas se você prestasse atenção, poderia ver a vida noturna ainda agitada alguns metros à sua frente.
Ele tirou o capacete e você suspirou antes de tirar o seu também.
— Você está bem? – Ele perguntou, a ajudando a sair do assento. — Você está suspirando muito esta noite.
— Eu estou?
— Sim... – Respondeu ele, com uma expressão confusa e preocupada no rosto. — A cada dois minutos, ou mais. O que está acontecendo?
Ele pressionou, segurando suas mãos com as dele.
— Está tudo bem, eu me sinto bem... – Você disse. — Foi por isso que você parou?
— Sim, achei que você queria falar comigo, ou algo assim.
— Estou bem, prometo. – Você assegurou com um sorriso, antes de puxá-lo para um abraço. — Mas senti sua falta hoje.
— Ah, é por isso que você estava tocando meus mamilos? – Perguntou ele, tentando conter o riso.
— Do que você está falando? – Questionou, recuando um passo para olhar para ele.
— Você esteve me apalpando durante toda a viagem. – Ele provocou. — Cara, eu preciso de você no banco de trás com mais frequência. O aumento da confiança é...
— Eu NÃO estava sentindo você! – Você o interrompeu. — Não tenho idéia do que está falando.
Você concluiu, cruzando os braços e fazendo beicinho. Você não queria olhar para ele, ou talvez não quisesse que ele soubesse que suas bochechas estavam queimando. De qualquer forma, você se virou para o outro lado enquanto a risada dele enchia o ar.
— Minha bebê está se sentindo tímida? – Ele riu, a abraçando com força por trás.
— Tanto faz. – Você murmurou.
— Quer que eu te apalpe também? Sou bom com minhas mãos... – Ele ofereceu, mas o tom de provocação nunca saiu de sua voz. Você deu de ombros como resposta, e ele riu novamente.
A provocação parou de repente quando você sentiu o nariz dele percorrer os seus ombros até a sua orelha. Ele beijou seu pescoço com paixão até sentir seus ombros relaxarem.
— Pensei que você tinha dito que era bom com as mãos... – Você tentou responder, mas sua voz ficou entrecortada em sílabas estranhas, pois os lábios tentadores dele estavam trabalhando em você.
— Sou um homem de muitos talentos... – Ele sussurrou em seu ouvido, incendiando sua coluna vertebral.
Você gemeu involuntariamente, e isso foi o fim.
Ele a girou para que você ficasse de frente para ele, e os lábios dele se encontraram com os seus ferozmente. Ele não conseguia decidir o que fazer com as mãos, que se moviam dos seus quadris para o seu pescoço e costas, mas os lábios dele ainda estavam colados aos seus. Ele a guiou até a árvore mais próxima que encontrou e pressionou suas costas contra ela. Os lábios dele encontraram seu pescoço novamente, você suspirou de prazer.
— Você adora quando eu apalpo, não é? – Perguntou ele, com a voz baixa e cheia de desejo.
— Sim. – Você sussurrou suavemente.
Em um momento de impulso, você guiou as mãos dele para que pudessem repousar sobre seus seios. Ele os apertou suavemente, você mordeu o lábio inferior para reprimir um gemido. As mãos dele não permaneceram no lugar, elas rapidamente se deslocaram para as bochechas de sua bunda. Outro aperto, mas dessa vez você não conseguiu conter o gemido.
— Sim, querida. Geme para mim. – Ele ordenou.
Você estava prestes a se sentir envergonhada com a rapidez com que ele conseguia molhar sua calcinha, mas a protuberância dele era proeminente e fazia questão de se fazer notar. Você não era a única que estava com vontade de ser travessa. Os lábios dele voltaram ao seu pescoço enquanto ele puxava a barra do seu vestido.
— Sim. – Você sussurrou novamente.
Caindo novamente na impulsividade, você puxou sua perna até que ela chegasse à cintura dele. Ele rapidamente a segurou no lugar com a mão.
— Olhe para minha putinha ansiosa. – Disse ele, abafando seu gemido com outro beijo.
A mão livre dele se fixou em seu pescoço, o beijo ficando cada vez mais apaixonado. Outro gemido saiu de seus lábios e Jungkook pressionou a protuberância dele contra seu núcleo, já apertado pela expectativa.
— Você quer muito meu pau, não é? Quer que eu encha sua boceta?
Você gemeu mais alto com a fricção da calça dele contra você.
— Me implore. – Ele exigiu. — Implore por meu pau.
Você não hesitou. Não queria.
— Por favor. – Sussurrou, bem baixinho. — Por favor, me foda.
Você conseguiu dizer mais alto.
Com um movimento rápido, você estava de pé com as duas pernas novamente enquanto ele abaixava a sua calcinha. Rapidamente, você o ajudou a desabotoar a calça e a tirar a cueca boxer do caminho. Ele agarrou sua perna mais uma vez e provocou sua entrada com a ponta.
— Já está tão molhada. – Ele comentou lentamente. — Você quer ser uma boa menina e gozar no meu pau hoje à noite?
Perguntou ele, mas antes que você pudesse implorar por misericórdia, ele empurrou o quadril para frente e um gemido ficou preso em sua garganta.
— Oh, meu deus... – Você choramingou quando ele retirou quase todo o pau e o empurrou novamente.
Ele tentou continuar com um ritmo lento, para provocá-la até o fim. Jungkook queria ouvir você implorar por mais tempo, mas o aperto de suas paredes era demais para ele, a sensação de seus sucos era demais também, a respiração ofegante era demais para ele. Os golpes dele se tornaram mais fortes e rápidos com o tempo, e a mão dele se viu segurando sua garganta.
— Me sufoque, por favor. – Você sussurrou, com o desespero se infiltrando em sua voz.
Jungkook estava ansioso para atender aos seus desejos. Ele grunhiu enquanto você se apertava mais e mais, ele estava perto. O Jeon tentou se controlar, mas seus gemidos suaves o estavam deixando louco. Ele descansou a cabeça em seu pescoço, pegando a mão dele e engatando a outra perna.
Seus golpes eram controlados, duros e precisos, mas lentos o suficiente para causar impacto. Ele beijou suas clavículas e mordeu seu pescoço na tentativa de manter o ritmo. Você estava ofegante e, dessa vez, não queria ficar calada. Seus braços estavam seguros em volta do pescoço dele para mantê-la no lugar, com uma das mãos, você puxou o cabelo dele.
— Sim, me fode como uma prostituta. – Você choramingou. Isso foi o suficiente.
Com um último golpe, ele grunhiu contra seu pescoço. Os joelhos dele estavam mais fracos por causa da liberação, mas ele a segurou no lugar.
— Porra, você é gostosa. – Ele ofegou.
Antes que qualquer um de vocês pudesse dizer mais alguma coisa, ouviram ruídos seguidos de risadas vindo em sua direção. Depois de se vestir em menos de cinco segundos, Jungkook a levou de volta para a moto.
— Vamos para casa. É sua hora de gozar. – Ele provocou, oferecendo o capacete.
A velocidade da moto indicava que ele não estava mais de mau humor, não estava mais apenas vagando pelas ruas. Ele agora tinha um destino e uma tarefa. Você passou o caminho inteiro discutindo o que era mais excitante. A velocidade da moto, ou a sensação do esperma dele encharcando sua calcinha.
#⠀⠀𖹭 ⠀⠀⎯⎯⠀⠀⠀*⠀⠀𝗇𝖾𝗐⠀⠀𝗆𝖺𝗂𝗅.⠀⠀💌#story © jjksblackgf#tradução © wolvesland#mood © organreeps#dividers © cafekitsune#bts pt br#jungkook#jungkook imagines#jungkook smut#jungkook fanfic#jungkook cenários#jungkook au#jungkook x leitora
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"adora dinâmicas de hunter x prey" eu JURO por deus eu preciso, preciso de um otaño puto, preciso dele irracional e cego de raiva e soberba, ver um felipe que te persegue, sem pressa, porque sabe que vai te pegar, mesmo quando você diz pra parar porque tá te assustando, e ele não se importa, não responde, continua te olhando como se a qualquer momento fosse te dar o bote e você se sente horrível por estar com medo e com o coração tão acelerado no peito que causa dor física de verdade. ele ri de escárnio, vai te encurralando, quando te tem paralisadinha sussurra "eu vou te devorar, sua puta... e não vai sobrar absolutamente nada seu pra contar história", porque he is fucking insane!!! insaneee!!! eu to ficando doente por causa disso julia idollete da silva🤕🤕🤒🤯
pipe cheio de soberba e com o ego inabalável >>>>>>>>>>>>
oiii, gente!!! a partir daqui vou falar sobre temas que podem ser sensíveis pra algumas pessoas, então, se não for a sua praia, pule esse post, tá? ‼️knife play (?), dubcon, stalking e fear play‼️
penso muito em um BIG ENEMIES to fuckers em que ele te odeia pelo simples fato de ser obcecado por ti e vive te observando pelos cantos, não disfarça que tá te perseguindo, porque quer que você sinta medo mesmo, que sempre que fizer algo ele vai estar lá para testemunhar, que é ele o culpado por nenhum cara nunca chegar em ti (porque ele espantou todos), que é ele quem roubou uma calcinha sua no dia em que você chegou no dormitório da faculdade e encontrou a janela e a gaveta abertas. ele que se aproveita justamente do halloween e aparece com uma máscara do ghostface em uma festa, assim como outras quinhentas pessoas, mas te assombra ao te encarar o tempo inteiro, te manda várias mensagens, como essa sua carinha de medo me dá tanto tesão ou sai de perto desse cara agora. (sim, com um ponto final porque he's dead serious) ou uma foto dele com o antebraço veiudo segurando uma faca e com o rosto coberto pela máscara. e você enlouquece porque não consegue encontrar o pipe de jeito nenhum. é como se ele fosse realmente um caçador esperando a oportunidade perfeita de atacar a sua presa, ele está sempre na espreita
e esse cenário melhora se for algo bem norte-americano estúpido como uma frat party de halloween que fazem no meio da floresta, cenário digno de filme de terror
é óbvio que o pipe se aproveita disso pra te atormentar, vai te pegar quando você decide voltar pra casa (sozinha) atrás de um banheiro (porque se recusa a mijar no mato no meio de um monte de gente). e o pipe te acha a pessoa mais estúpida do mundo por ir justamente só, mas ele também te adora por isso. vai tão calminho atrás de ti e nem faz nada na ida, é na volta pra festa que ele resolve agir. ficou esperando atrás de uma árvore, você sentia a presença dele, o barulho dos galhos quebrando com os passos dele, a risadinha maldosa que ele soltou. quando ele te alcança, te puxa pelo pulso e te pressiona contra o tronco, deixa a faca tão perto do seu rostinho que assusta ainda mais, faz você se encolher e espremer as coxas uma na outra, quase chorando ali diante dele. "quando eu te pegar de verdade...você tá fodida na minha mão, puta", ele vai até empurrar um joelho e separar as suas pernas, pressiona o pontinho ensopado e te arranca um gemido baixinho, "eu vou te destruir, pedacinho por pedacinho, e só vou parar quando eu estiver satisfeito".
e ele não fica satisfeito até ter arrancado tudo de ti e ter te fodido em todos os seus buraquinhos feito você fosse uma bonequinha de foda pra ele se divertir
ai laurinha 💭😵💫 ele assim é uma necessidade necessidade de garota
#papo de divas 𐙚#men when they're insane#omg laurinha eu amo que pensamos iguais 🫂🎀💋#lsdln headcanon#felipe otaño#♡. geniousbh
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It's Hurting, Daddy
Onde Harry sente sua florzinha doendo e pede ajuda para seu papai.
incesto consanguíneo entre pai e filho. se não gosta não leia.
h¡inter
👸🏻
Essa era para ser uma noite de sexta normal.
Harry tomou um banho relaxante, se livrando de todo o estresse da semana corrida. Foi um banho demorado, com tudo o que ela tinha direito. Sais de banho, óleos essensiais, shampoos e condicionadores de frutas vermelhas e ainda uma máscara hidratante para seus belos cachos. Quando saiu da banheira, secou seu corpo com uma toalha fofinha e passou um hidratante por sua tez. Ela finalizou seus cachinhos, definindo ainda mais eles e vestiu uma camisola folgada, ficando confortável para dormir. A garota se sentou no sofá que fica em sua janela, e começou a ler um livro de sua estante.
Harry sempre fora um garoto muito tímido. Ele nunca teve namorados ou namoradas, talvez por ter muita vergonha para manter um papo com alguém, tanto que em seus recém 18 anos completos ele nunca deu um beijo de verdade. Apesar de já ter tido algumas aulas - básicas, diga-se de passagem - sobre o assunto na escola, ele é extremamente inocente quando se trata de sexo.
Não inocente ao ponto de não saber o que é, os riscos e consequências - doenças e filhos por exemplo -, mas ele não tem ideia de como o sexo realmente funciona. E isso incomoda um pouco o garoto. Ele também não tem ideia do quão bom pode ser tocar sua florzinha, e do quanto de prazer ele pode se dar sozinho.
Harry é uma pessoa doce, gentil e amigável, e Louis, seu papai, sempre faz questão de mostrar que sua mãe perdeu muito abandonando ele assim que ela se recuperou do parto. Seu pai é uma pessoa incrível, extremamente atencioso e cuidadoso consigo. Sempre mimou seu bebê, do jeito que podia, sendo desde fazer seu doce preferido até comprar um presente caro para ele.
Eles passaram por momentos difíceis, mas a calmaria chegou há alguns anos, e nunca mais foi embora. Harry era extremamente grata por tudo que seu papai fez por si durante toda a sua vida, e fazia questão de demonstrar isso do seu jeitinho.
Alguns barulhos um pouco abafados no quintal de sua casa chamam sua atenção, é um barulho estranho, porém não desconhecido, algo como se que alguém estivesse batendo em algo. Com certeza é Louis.
Ela olha pela janela, e tem uma visão perfeita de seu papai. Ela pode ver os músculos dos seus braços se contraindo, o abdômen definido, o maxilar trincado marcado em sua face, os pés firmes no chão e uma fina camada de suor cobrindo a pele bronzeada, cheia de tatuagens pelos braços e algumas pelas pernas e tronco.
Acontece que Louis decidiu que iria descontar todo o seu estresse da semana no saco de pancadas que tem na árvore em seu quintal. Ele vestia apenas uma bermuda preta de moletom, que estava caída em seu quadril, deixando a barra de sua Calvin Klein a vista para qualquer um. Ele golpeava o saco com força, e tinha suas mãos protegidas apenas por algumas amarras de pano.
O livro é rapidamente deixado de lado, e Harry fica apenas observando seu papai por um tempo. Ele se senta com os joelhos dobrados perto de seu peito, abraçando eles e apoiando sua cabeça ali. Ela veste apenas a camisola verde e uma calcinha rendada, e sua posição deixa a poupa da sua bunda descoberta, e livre para a vista de qualquer um que olhasse pela janela.
Ela apenas fica ali, olhando pela janela e vendo seu papai bater no saco de pancadas. Ela nunca tinha reparado tanto assim no quão bonito e atraente seu pai é, não é atoa que tem uma namorada bonita também. E isso deixava Harry enciumado as vezes. Ela queria seu papai só pra si. Sem ninguém para atrapalhar eles.
Mas é claro que ela nunca diria isso para seu Louis, Harry tem muita vergonha para isso, e seu papai merece ser feliz, certo?
Depois de um tempo ali, olhando e admirando seu papai, Harry sente um pequeno calor passar por seu corpo, um leve incômodo se instala em sua florzinha e ela estranha.
O que é que está acontecendo?
Ela sente sua xotinha se contrair e piscar diversas vezes, e sua calcinha melar. Ela não sabe o que está acontecendo, mas não é a primeira vez que aconteceu enquanto ela olha para seu papai.
Leves arrepios se espalham por seu corpo, e ela abaixa suas pernas, esticando-as e as pressiona uma contra a outra, tentando fazer aquilo passar. As coxas branquinhas se esfregam uma contra a outra, e a ação tem o efeito totalmente contrário ao que se espera, aumentando a pulsação em sua florzinha.
Ela ainda olha para Louis, que para de bater no saco aos poucos, e se vira para a casa, vendo sua filhinha ali. Ele acena para ela, mandando um beijinho em sua direção, com um eu te amo sussurrado. Harry devolve o beijo, dizendo que também ama seu papai baixinho, vendo ele sorrir quando termina de dizer que também o ama.
Louis começa a soltar as amarras de pano de sua mão, e logo vê Helena vindo em sua direção. Um suspiro cansado sai de seus lábios, e um sorriso surge em seu rosto. Mas Harry sabe que aquele sorriso não é verdadeiro. Seu papai não ama mais Helena, e logo poderia ser só seu outra vez.
Louis se distrai com a mulher, mas o problema de Harry persiste ali. Ela leva uma de suas mãos para a florzinha que já está melada, apertando de leve ali, sentindo uma dorzinha gostosa se espalhar pelo lugar.
Os dois entram para dentro da casa, Helena está com sua roupa do trabalho, então logo ela sairia. Louis provavelmente foi tomar um banho, e o pensamento de seu papai nu e todo molhado pelas gotas de água quente, faz a bocetinha piscar mais e ela sente a calcinha em sua mão ficar mais molhada ainda.
Ela começa a esfregar sua mão desesperada pela xotinha, tentando aliviar aquelas sensações. A mão é rápida passando pelo grelinho melado, onde ela descobriu ser muito sensível ao toque, porém Harry não se importa muito. É tão bom colocar dois dos seus dedos ali e os mover devagarinho, que ela não resiste e continua estimulando o pontinho doce de sua boceta.
Ela abre suas pernas, dobrando os joelhos e coloca a mão dentro de sua calcinha melada, sentindo os estímulos gostosos sem a renda atrapalhando. Barulhos molhados se espalham pelo quarto, enquanto alguns suspiros altos, que logo se tornam gemidos baixinhos, saem por sua boca. Uma leve dorzinha se faz presente, mas é uma dor tão boa...
Não demora muito e a porta de seu quarto se abre em um movimento rápido, Ela se assusta, porém sua mão continua ali. Helena está paralisada em sua porta, e Harry olha para ela confusa. Ela, porém, a olha com nojo, e não demora para soltar um grito agudo, fazendo a mão de Harry sair de sua florzinha e ir para seus ouvidos, tentando abafar o som.
-Que porra é essa, garoto? - Ela grita alto enquanto entra no quarto, se aproximando um pouco da janela, fazendo Harry se encolher com medo. - Já não bastava ser todo estranho desse jeito, usando essas roupas de menina, tinha que ter a porra de uma vagina também? Você é uma aberração Harry.
Nesse momento lágrimas escorrem pelos olhos dela, e logo ela vê Louis enrolado em uma toalha atrás de Helena.
Ele não tinha uma cara nada boa, ele bufou alto, entrando no quarto, logo indo até Harry.
-Hey, meu amor, fica calma, papai tá aqui. Você sabe que não é nada disso, certo? Eu juro que vai ficar tudo bem, só espera um pouquinho, ok? Papai já volta. - Ele diz segurando o rosto dela com cuidado, é logo um beijo é deixado em sua testa, e Louis limpa as lágrimas de sua filha antes de ir até a mulher.
Ele puxa ela pelo pulso até o lado de fora do quarto, fechando a porta. Ele respira fundo, se controlando para não sair gritando com a mulher e assustar mais sua garotinha.
-Quem caralhos você pensa que você é pra falar assim com ela? Você enlouqueceu, porra? - Ele diz olhando bravo para ela. Ela machucou sua garotinha, se ele ainda tinha alguma consideração por ela antes disso, ele não tem mais.
-Eu sou a sua namorada, Louis. Eu deveria saber disso, não acha?!
-Não, não acho. Você não namorava Harry, e isso é algo sobre ele, não sobre mim. Você não tem o direito de falar essas coisas dela. - Ele diz cada vez mais irritado com ela, e cada vez mais preocupado com Harry. - Só me escuta, ok?! Agora você vai sair daqui, vai pro seu trabalho e amanhã você pode voltar para pegar suas coisas. E aí você vai sair da minha casa. Eu não quero mais te ver aqui, tá ouvindo?
-O que? Você não pode fazer isso comigo. -Ela diz com medo de perder o teto em que vive. O desespero toma conta de Helena e Louis pode ver algumas lágrimas se formando em seus olhos.
-Claro que eu posso. E você vai se atrasar pro seu trabalho. Vai logo.
Eles vão até a porta, e Louis tranca a mesma, subindo as escadas correndo para ver Harry.
Quando chega no quarto, Louis a encontra deitada em sua cama, chorando abraçada a um travesseiro. Ele se senta na cama e começa um carinho nos cabelos de Harry.
-Amor? Fala comigo, Hazz, o que houve?- Ele diz, sentindo Harry se tranquilizar aos poucos.
-Eu não sei papai, ela só chegou aqui e me olhou com nojo. Depois ela disse aquilo tudo, e ai você chegou. Mas eu não sei o que aconteceu para ela fazer isso, eu estava apenas com dor e tentando fazer passar, papai. - Ela diz com pressa, tentando mostrar para seu papai que não estava fazendo nada de errado.
-Calma, calma bebê. Você está bem? O que houve? O que está doendo? - Ele pergunta passando os olhos pelo corpo de Harry, tentando achar algum machucado.
-Minha florzinha, papai. - Ela fala baixinho. Louis olha para ela com olhos um pouco confusos, então ela se senta, e tenta explicar de outra maneira. - A minha bocetinha está doendo, papai. Me ajuda, por favor. - Ela diz levando a mão outra vez para a xotinha melada, iniciando os movimentos outra vez, agora sentada na posição de Lótus. - Estava doendo um pouco, e a minha calcinha ficou molhada, mas eu não fiz xixi, eu tentei fazer parar, e ai começou a ficar gostoso, então eu continuei. Eu fiz algo de errado, papai? - Ela diz com as bochechas coradas, vendo seu papai olhar vidrado para a sua florzinha.
-Cacete. - Louis sussurra, sentindo seu pau começar a ficar duro.
Aquela era a porra da sua filha batendo uma siririca lenta pela primeira vez bem na sua frente. Porra, isso é tão errado, mas a única coisa que Louis quer nesse momento é se abaixar e chupar a bocetinha melada de Harry, fazendo essa dorzinha gostosa passar.
-Papai? Tá tudo bem? Eu fiz coisa errada, não é mesmo? Desculpa papai, eu não sabia que isso era errado. Prometo que não faço mais. - Ela diz tirando a mão da bocetinha e deixando na cama. Louis segura a mão que estava na xota dele, levando de volta para sua intimidade, e vê Harry sorrindo tímido.
-Não tem problema não, meu amor. Só tome cuidado, ok?! Não faz isso na frente de qualquer um, bebê, pode ser uma pessoa ruim que vai te fazer mal. - Ele diz, olhando para o rosto de Harry outra vez, sorrindo pequeno.
O garoto volta com os movimentos, e Louis se vê hipnotizado neles. É tão difícil se controlar com sua filhinha se masturbando bem na sua frente, ouvindo os gemidos baixinhos e os barulhos molhados que os movimentos fazem.
-Você vai me ajudar, papai? Ainda dói um pouquinho, mas é tão bom, não quero parar.
Louis pensa por um tempo no quão errado isso é, mas sua garotinha está bem ali na sua frente, dizendo que sua bocetinha está doendo e que quer sua ajuda. Ela é tão linda, tão gostosa, e quer a sua ajuda pra resolver isso. Ele não vai resistir a isso, ele não quer resistir a isso. Por isso ele coloca a mão na coxa de Harry, muito perto da xotinha melada. Ele pode pensar nas consequências depois.
-Papai te ajuda, bebê. Mas a gente vai ter que conversar sobre isso. - Louis diz tentando se manter são.
-A gente conversa depois, só faz parar de piscar. - Harry fala baixinho, agora com a mão pressionando a xota quase inteira.
Louis coloca uma mão no rosto da garota, deixando um leve selar em sua boquinha vermelha. Harry fecha os olhos, aproveitando o toque leve de seu papai. Logo ela está deitada em sua cama, com seu papai em cima de si, deixando beijos por todo o seu rosto e logo explorando o pescoço branquinho, deixando leves chupões por toda a pele cheirosa.
Uma das mãos desce para os peitinhos da sua filinha, enquanto a outra serve de apoio para ele não soltar todo o seu peso sobre ela. Ele começa a apertar e acariciar os seios da mais nova, de forma lenta e fraquinha, esperando que a garota se acostume com os toques antes de intensificá-los.
Quando os suspiros ficaram mais altos, Louis desce as alcinhas fininhas da camisola de Harry, deixando os peitinhos expostos para si. Logo ele volta com os estímulos, aumentando a velocidade de seus dedo no mamilo já vermelho de Harry. Quando os gemidos começam a sair pela boca dela, Louis leva seus lábios até o peito ainda intocado de sua filha, que solta um gemido gritado derrepente, apreciando cada vez mais os toques de seu papai.
-Como se sente, bebê? - Louis pergunta, uma vez que solta o peitinho vermelho.
-Muito bem, papai, isso é bom. Mas minha florzinha continua doendo. - Ela diz baixinho, torcendo para que seu papai faça algo logo.
-Papai vai resolver isso, mas vamos ir devagar, ok? - Ele diz, passando a mão por seu corpo, apertando sua cintura com força, enquanto sua boca volta para os peitinhos de sua filha.
Sua mão finalmente chega na bocetinha da jovem Tomlinson, passando o indicador levemente por toda a boceta ainda coberta pela renda fininha. Ele coloca a mão sobre a xotinha, cobrindo toda a intimidade de Harry, deixando um aperto na xota melada, sentindo ela pulsar em sua palma. Um gemido alto sai pelos lábios da cacheada, e Louis imagina que se ela já está gemendo alto assim com tão pouco, como seria quando ele fodesse a bocetinha dela.
Ele teria que dar um jeito nisso.
Seus dedos saem da xotinha, e a boca se separa do seio agora vermelhinho. A garota abaixo de si resmunga baixinho, reclamando pela falta de prazer derrepente.
-Papai quer te ajudar, amor, mas se você continuar assim não vai dar. Você não pode fazer tanto barulho, princesa, papai precisa que você seja baixinha.
-Como assim, papai? - Harry pergunta confusa. Por que ela tem que ficar quieta, justo agora que tudo o que ela quer é gritar por seu papai?
-Você tá gemendo muito alto, neném, se continuar assim alguém pode ouvir. E nós não queremos que ninguém ouça isso, certo? - Ele diz, voltando com os dedos para a bocetinha e beliscando o clitóris inchado de sua filha.
-Certo papai, vou tentar ficar quietinha por você. - Ela diz, e sente seu papai começar a massagear seu pontinho rapidamente, fazendo sua boceta melar mais ainda.
-Boa garota. Agora se sente amor. Abre as perninhas pro papai e não feche elas, tudo bem? - Ele instrui a garota para que ela fiquei como ele quer, se sentando na frente dela ainda com a toalha na cintura, que marca o pau duro de Louis.
Sua mão passa por toda a perna esticada até chegar em sua coxa, apertando a pele branquinha, marcando levemente, mas rapidamente voltando ao tom normal. Sua mão continua subindo, em direção ao quadril e encontrando com o tecido da camisola verde, que ainda pendia pelo corpo da Tomlinson mais nova. Ele a levanta, deixando sua filha coberta apenas por uma pequena calcinha de renda.
Ele para por um tempo, e apenas fica admirando o corpo da filha, até que ouve os suspiros clamando por si, clamando por sua ajuda. Sua filha está desesperada por ajuda, e ele não vai negar isso a ela.
Seus dedos vão para a bocetinha, indo diretamente de encontro com o clitóris marcadinho, sentindo as pernas tentarem se fechar. Ele ignora por um momento, continuando a massagem gostosa no pontinho especial da bocetinha, quando as pernas já trêmulas se fecham e prendem seu punho, impossibilitando seus movimentos.
-Abre a porra das pernas Harry. - Ele diz em um tom duro, assustando a mais nova, que separa as pernas outra vez. - Você implora pela minha ajuda, e quando eu estou aqui, te ajudando, você fica com frescura fechando essas pernas?! Se você não deixar elas abertinhas pra mim você vai ficar sem ajuda. - Ele ameaça, fazendo a garota o olhar com os olhos marejando pelo tom duro e pela ameaça, fazendo ela ficar ainda mais desesperada.
As primeiras lágrimas escorrem quando ela sente o primeiro tapa em sua florzinha. Sua boca se abre, mas nenhum som sai por seus lábios. Seu papai mandou ela ser baixinha, e seu papai mando ela deixar as pernas abertas.
E ela sempre foi uma garotinha muito obediente.
Louis se curvando levemente para capturar um dos biquinhos rosinhas da garota em sua boca, mamando no peitinho da filha, sentindo as pernas tremendo e resvalando em seus braços. Ele se separa rapidamente do seio para instruir a mais nova outra vez.
-Se você quiser pode segurar suas pernas. Não queremos problemas, não é mesmo? - Ele diz baixinho, vendo a menina levar rapidamente as mãos até as coxas, segurando elas abertas pra si.
-Não queremos, papai. - Ela tenta dizer, se interrompendo algumas vezes para soltar suspiros baixinhos.
Conforme os movimentos em sua bocetinha se tornam mais intensos, ela começa a gemer, cada vez mais alto, chamando por Louis, que tem um sorriso cretino em seu rosto, gostando de como sua princesa geme implorando por algo co suas pernas tremendo e olhos fechados.
-Como se sente, amor? Gosta disso? - Louis pergunta, provocando a menor, que geme descontroladamente, implorando para que seu pai faça algo que faça aquilo passar.
-Sim, sim, papai. Mas eu estou me sentindo estranha. O que está acontecendo, papai? - Ela diz um tanto desesperada, sentindo sua florzinha piscar e pulsar mais forte, seus dedos dos pés se torcem e suas mãos apertam mais forte a pele de suas pernas, sendo cada vez mais difícil deixá-las abertas para seu papai.
-Aproveita as sensações babe, vai ser incrível, eu te garanto. - Ele diz aumentando ainda mais a intensidade dos movimentos.
Não demora até que Harry sinta seu ventre e sua virilha se tensionando, suas pernas tremendo cada vez mais, e os gemidos se transformando em gritos finos que preenchiam seu quarto. Um calor toma todo o seu corpo, se espalhando por seu abdômen, pernas e braços.
Ela sente sua calcinha se molhar mais, gritando por seu papai e derramando algumas lágrimas.
Tudo é demais, mas Harry precisa de mais. Sua bocetinha ainda pisca, e ele se sente extremamente quente. Um calor surreal se apossa de seu corpo e logo a Tomlinson mais nova está se esfregando nos dedos de seu pai.
-Hazz, amor? Você precisa de mais, querida? Papai pode te dar algo melhor que isso se você quiser, princesa. - Ele diz afastando sua mão da xotinha coberta, vendo a menina molinha em sua frente se desesperar, querendo os dedos de sei papai de volta em sua boceta.
Seu pai se deita no meio de suas pernas, enquanto ela chamava por seu papai desesperadamente. Ela sente as mãos dele em sua calcinha, se deitando e levantando os quadris para que ele possa retirá-la. A renda delicada desce por suas pernas, sendo deixada em um canto qualquer que nenhum dos dois faz questão de saber qual é.
Louis leva seus dedos para a florzinha melada pela primeira vez, abrindo os lábios gordinhos, não demorando até que leve sua língua para a xotinha rosada, recolhendo o máximo que pode do melzinho que escorre dela, sentindo seu queixo se molhar quando mais e mais da lubrificação dela começa a escorrer bela boceta.
Ele leva sua língua para o clitóris inchadinho,fazendo movimentos rápidos, estimulando a área sensível outra vez, antes de fechar seus lábios ali e chupar forte, massageando ele dentro de sua boca.
Ele se perde ali por um tempo, enquanto a menina aperta seus cabelos, tentando ser quieta, mas não conseguindo. Os gemidos saem de controle, e Louis logo se afasta da boceta, deixando um tapa forte nela, ouvindo sua garota gritar e gemer de dor e de prazer, que logo caminhariam lado a lado para a garota.
Louis sai dali, olhando em volta da cama, procurando por algo. quando não encontra, ele se levanta da cama, ouvindo Harry chorando desesperadinho e pedindo desculpas.
-Desculpa papai, desculpa. Eu estou tentando tanto focar quietinha pro senhor, mas é tão bom que não dá, desculpa, mas volta pra mim, por favor. Não me deixa aqui sozinha. - Ela diz com lágrimas no canto dos olhos, e é nesse momento que Louis percebe que sua garota ainda vai o dar muito trabalho.
-Relaxa amor, papai entende. Fico feliz que esteja gostando, mas teremos que dar um jeito nisso, ok? Sua asma não ataca faz um bom tempo, certo? Você tem sentido falta de ar? - Ele pergunta, achando o que estava procurando e voltando para a cama, a toalha caindo no caminho e revelando para Harry todo o corpo de seu papai. Ela se perde observando todos os detalhes do corpo do mais velho, não o respondendo, o que faz com que ele suba de volta na cama e fique entre suas pernas outra vez, levando seu rosto para perto do rosto da mais nova. - Princesa? Me responde, amor.
-Não tenho sentido falta de ar papai. - Ela responde, sentindo suas bochechas queimando pela vergonha de ter sido pega.
-Vou colocar isso em sua boca para você ficar quietinha, ok?! Se você sentir falta de ar me avise e eu tiro, tudo bem? Aperte minha mão caso precise, entendeu? - Ele diz, levando a calcinha rosa da garota para a sua boca, depois de ver ela concordar com a cabeça.
Louis volta a se deitar no meio das pernas da garota, voltando a chupar sua bocetinha, mais forte dessa vez. Sua garotinha logo volta a ficar mais e mais desesperada sentindo a boca do papai tão boa em si.
O mais velho começa a esfregar seu pau nos lençóis da cama, buscando algum alívio para seu cacete necessitado, sem nenhum contato ou estímulo por tanto tempo. A ponta já estava perto de um tom roxo e sua porra vazava dali aos poucos.
Ele quer gozar logo, e por isso se dedica em deixar a boceta de sua garota o mais melada possível, lambendo ela toda, sentindo seu pescoço e queixo se melando com a bagunça de saliva e do melzinho que escorre pela boceta de sua filha enquanto aperta sua bunda redondinha.
Ele leva sua boca até a grutinha intocada, penetrando a língua ali e fodendo a xotinha, sentindo mais e mais da lubrificação docinha escorrer para sua boca. Sua língua explorava o lugarzinho apertado, procurando por um pontinho, que não demorou a ser encontrado.
Harry soltava gemidos altos e desesperados, todos sendo abafados pela calcinha em sua boca. Suas pernas tremiam e ele se contorcia em prazer, não demorando até que sinta um dedo tentar invadir sua grutinha, enquanto sua papai volta a chupar seu grelilho com força, fazendo com que o incômodo pela entrada do dedo seja insignificante. Logo mais um dedo se junta ali, trazendo um leve desconforto. Logo ela se acostuma com a invasão rebolando seus quadris na boca e dedos de seu papai.
O aperto em sua bunda se torna mais forte, logo sentindo os dedos entrando e saindo de si, tão rápidos que ela nem teve tempo de se acostumar com eles acertando seu pontinho direito. Harry cruza as pernas na nuca de Louis, o prendendo ali, enquanto sente os movimentos cada vez mais intensos e as sensações que sentiu da última vez mais fortes, vindo como uma avalanche em seu ventre.
Seu papai ainda tentava estimular o pau negligenciado nos lençóis da cama quando sentiu sua menina gozando em seus lábios, o que fez apenas com que ele continuasse com os movimentos e os estímulos na bocetinha, sentindo as pernas se soltarem de sua nuca para descansarem tremendo no coxão.
Ela estava desesperada por um descanso, mas seu papai não parava. Não eram esses os planos dele, afinal. Ele se afasta brevemente da boceta mais melada agora, para falar rapidamente com Harry.
-Papai só vai parar quando gozar também, princesa. Estou sendo tão bom te ajudando, eu mereço me divertir também, não é? - Ele diz retoricamente, vendo a garota apenas balançar a cabeça afirmando e soltando alguns sons que Louis não reconhece pela boca tampada.
Em nenhum momento seus dedos param de foder a xotinhaz e logo seus lábios voltam para lá também, fazendo com que Harry volte a se contorcer levemente sobre a cama.
Louis porém não se importa. Ele se dedica a tarefa de chupar a boceta e estimular seu pau igualmente. Seu cacete grosso roçando nos lençóis da cama, deixando o tecido molhado pela pré porra que sai da glande vermelha. Gemidos baixinhos saem por seus lábios inchados, indo de encontro a bagunça que a florzinha de Harry estava.
Ele sente suas bolas se repuxando e ficando mais pesadas, sua baixo ventre começa a se contrair e formigar, indicando que não demoraria muito para que ele viesse contra os lençóis.
Espasmos percorrem todo o seu corpo poucos minutos depois, fazendo suas pernas tremerem levemente, quando seu pau derrama toda a sua porra pelos lençóis da cama. Ele não tem tempo de se
recuperar quando percebe Harry apertando sua mão, que continuava na bunda do menor.
Ele não tem tempo de processar o que aconteceu, ele apenas sente Harry esguichando em toda a sua cara e pescoço, continuando a foder a grutinha com os dois dedos com a tatuagem, fazendo mais e mais do líquido esguichar da boceta. Quando o líquido sai em menor quantidade, Louis leva sua boca para a boceta pela última vez, recolhendo o restinho do líquido que escorre por ali, engolindo um pouco e levando o resto para a garota, tirando a calcinha de sua boca e derramando o líquido dentre os lábios gordinhos dela.
Ela aceita e engole o que o papai lhe oferece, logo tentando se justificar.
-Desculpa papai, eu tentei te avisar, mas você não parou, e eu não consegui me segurar. - Ela diz envergonhada, desviando o olhar de seu papai e olhando para qualquer outro canto do quarto.
-Não se preocupe amor, foi bom, sim? Depois papai te explica sobre o que foi tudo isso, mas eu ainda não terminei com você, princesa. Você está sendo tão boa pro papai amor. - Ele diz, deixando um breve selar em seus lábios, se encaixando no meio das pernas de Harry e começa a mover seus quadris de encontro com os de Harry, fodendo seu pau no meio dos lábios gordinhos dela, deixando ele duro outra vez rapidamente.
A glande vermelha esbarra no clitóris inchado por várias vezes, até que ele tenha Harry gemendo meio altinha sob si.
-Amor, papai vai te foder agora, tudo bem? - Ele pergunta fazendo um leve carinho nos cabelos enrolados dela. - Talvez doa um pouco, mas logo passa e então vai ser tão bom, sim?! Você vai ser boa para o papai como está sendo desde o começo, não é? - Percebe Harry gemendo um pouco mais alto com as palavras, sabendo que está indo no caminho certo para fazer isso ser bom para ambos.
Harry concorda com a cabeça, gemendo um "sim papai" baixinho no ouvido de Louis. Não demora até que ele tente entrar em Harry, levando a glande melada até a grutinha apertada, começando a forçar a entrada dela ali. A glande entra aos poucos, assim como o resto do pau, que entra com dificuldade, com Louis parando algumas vezes para Harry ir se acostumando.
Ela se contorce um pouco com dor, gemendo arrastado e dolorido, logo sentindo seu papai levar a boca para seus peitinhos outra vez, e uma das mãos para seu grelinho, começando a estimular ali para dar algum prazer para ela, enquanto seu pau era apertado pela grutinha piscando sem parar.
Leva alguns minutos para que Harry esteja gemendo com os estímulos de seu papai em seus peitinhos e em seu clitóris já sensível, então Louis começa a se movimentar devagarinho dentro dela, sem deixar de chupar os seios da garota e masturbar seu grelinho.
Logo ele tem ela gemendo mais alto pra si, motivando Louis a agarrar a cintura da garota com as duas mãos, tomando tento um equilíbrio melhor para foder mais forte a bocetinha, que vaza sem parar em seu pau.
Derrepente um grito agudo sai pelos lábios da garota, é Louis passa a foder bem ali, no pontinho da garota, fazendo ela gemer alto perto de seu ouvido. Louis não se importa mais se algum vizinho vai ouvir, ele apenas fode sua filha, cada vez mais rápido e mais forte.
Eles ficam alguns minutos nessa bagunça, até que Louis sente que não vai demorar para gozar outra vez. Seu ventre começa a formigar outra vez, e ele sai de dentro da garota, sentindo ela se desesperando outra vez, sentindo falta do pau do papai fodendo sua bocetinha.
Ele vira ela de bruços, erguendo ela e a colocando de quatro pra si. Ele volta a entrar nela, fodendo mais fundo agora, acertando seu pontinho diversas vezes, sentindo as pernas dela começarem a tremer outra vez. Harry sente as mãos de seu papai em seus quadris, impedindo que ela caia no coxão, sentindo ele foder sua bocetinha ainda mais forte, soltando um grito alto quando sente seu papai gozar dentro de si, gozando logo depois e deixando seu tronco cair.
Ela sente seu papai sair de si, ainda sem deixar seus quadris irem de encontro com o coxão. Ele levanta, e volta para a cama rapidamente, se aproximando de seu ouvido.
-Você está muito linda assim, meu amor. Toda meladinha com a porra do papai e com o seu melzinho. Papai quer tirar uma foto de você, princesa, você deixa? - Ele diz sussurrando, voltando para o meio das pernas da garota quando ela diz que ele pode fotografá-la, tirando diversas fotos da bocetinha e do corpo da garota, criando uma pasta secreta em seu celular para ninguém achá-las ao acaso.
Ele joga seu celular em qualquer canto da cama, voltando a chupar toda a boceta outra vez, recolhendo toda a porra e o melzinho dali, sentindo a garota se debater, tentando fugir da boca em duas xotinha, não demorando até sentir o papai se afastar, a puxando para se deitar ao lado dele, o abraçando e se acomodando em seu peito.
Não demorou até que os dois caíssem no sono na cama da garota, dormindo abraçados pelo resto da noite.
👸🏻
Louis acorda assutado com o barulho da porta se abrindo, lembrando que Helena iria passar lá para pegar suas coisas pela manhã.
Ele se desespera, levantando rapidamente da cama e saindo do quarto, fechando a porta e correndo para a suíte do outro lado do corredor. Ele veste uma cueca e uma bermuda rapidamente, descendo as escadas e encontrando Helena na sala.
-Oi amor, eu cheguei. Bom dia. - Ela diz tentando se aproximar de Louis para beijá-lo, vendo ele recuar.
-Estarei no quarto de Harry, e você não pode entrar lá. Pegue todas as suas coisas e antes de sair bata na porta do quarto dela, quero a chave de volta. Por favor, não demore. - Ele diz calmo e logo sobe as escadas outra vez, indo para o quarto de sua filha.
Ele deixa ela dormindo, enquanto deita outra vez na cama e fica observando ela. Ele teriam uma longa conversa em breve, e Louis mal podia esperar pela próxima vez que ele vai comer sua princesa.
Ele vai cuidar muito bem dela.
👸🏻
não está corrigida, se encontrarem algum erro me avisem, por favor
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Fada Selinho e o Cogumelo (conto, Oniriko, 2024)
A fada Selinho caminhava pelo bosque mágico despreocupadamente quando bateu a cabeça em algo, espalhando pó de pimlirimpimpim pelo chão.
"Aí!" ela disse, e então se levantou pensando já em brigar com tal valentão que não olha pra onde anda!
Na verdade não era alguém, mas algo que estava no caminho.
Ela olhou primeiro pra frente e achou que era uma árvore, com seu tronco rosado com vinhas escuras como se fossem raízes, e ao olhar pra cima (pois ela era mais baixa que a tal "árvore") ela viu que se tratava de um cogumelo.
A capa era vermelha, irregular, com uma aba mais alta de um lado quanto do outro, como se alguém tivesse colocado um chapéu com pressa, sem se preocupar se estava certo ou não, e ele fazia um arco para a direita, como estivesse acostumado a ficar naquela posição.
A fada Selinho então tocou no caule, como que hipnotizada por aquele cogumelo, tão majestoso, que parecia tremer um pouco por causa do toque das pequeninas mãos dela.
Seus dedinhos traçavam o desenho das vinhas do caule, até que o Cogumelo caiu em cima dela, e orvalho então escorreu molhando a fada Selinho completamente.
Novamente no chão por causa desse cogumelo e primeiro ela pensou em reclamar, mas o orvalho estava tão quentinho que a reação dela foi de abraçar o Cogumelo, que apesar de molhado estava aquecido.
O chapéu do cogumelo tocava seu rosto, o que produzia ainda mais orvalho quente, e então a fada Selinho resolveu experimentar com sua pequena língua o sabor, pois havia ficado com uma sede inexplicável.
A sensação foi tão boa que ela lambeu ainda mais o chapéu em busca do néctar. Ela percebeu que apenas uma parte do chapéu produzia o líquido que escorria do qual ela estava sedenta.
Depois de satisfeita ao beber tudo que podia, pois o Cogumelo tinha parado de soltar o líquido, a fada Selinho resolveu se levantar.
Nisso percebeu que suas roupas tinham dissolvido, e pra evitar sentir frio, ela pensou em voltar pra baixo do cogumelo que estava tão aconchegante, mas ao olhar ele no chão pensou em outra coisa.
E então a fada Selinho sentou em cima do chapéu do cogumelo, o que fez mais pó de pimlirimpimpim cair nele, causando um brilho reluzente pela capa vermelha dele, o que a deixou de boca aberta, uma gotinha de orvalho quente escorrendo por seus pequeninos lábios.
Ela ficou fascinada pelo brilho, mas começou a sentir um pouco de frio, e então naturalmente começou a se esfregar no cogumelo para tentar criar calor através da fricção.
Ela percebeu que novamente o Cogumelo estava soltando o líquido, e então ela aproveitou para passá-lo em seu pequeno corpo, como se fosse uma camada protetora contra o clima gelado do bosque, o creme mágico que ela acabara de descobrir.
A fada viu que quanto mais ela se esfregava, sentada no cogumelo, mais néctar era produzido.
Ela estava tão contente que nem percebia o tempo passar. Ela achou que estava ali apenas a alguns minutos, mas já faziam horas na verdade.
Então a fadinha teve uma tontura e desmaiou ao lado do cogumelo. Dormiu abraçada com ele sentindo seu calor e também teve a impressão de que ele pulsava muito sutilmente.
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⸤ 🌹 ⸣ ⸻ WITH ALL THE PRETTY FLOWERS IN THE DUST ,
Headcanons de Candace Lovegood sobre o Fechamento da Fenda.
Contrariada por deixar uma das irmãs convencê-la sobre mudar a cor dos cabelos, Canda pegou o discurso de Circe na metade. O que, felizmente, não foi difícil de acompanhar. Os deuses sempre foram muito esquivos quanto as próprias histórias e, convenhamos, tudo é muito conveniente para quem 'ganha' o direito de ditá-la. Sua confiança nas crias de Hécate ainda balançava, salvo alguns nomes; e seu olhar para cada rosto era avaliativo. Marcou em seus pensamentos de evitar qualquer contato até ter certeza.
Candace foi uma das que foram atrás dos documentos e que não se assustou quando não encontrou nada. Seria fácil demais. Contudo, ainda leu os arquivos de antes e depois, atrás de qualquer pista que tenha deixado passar. O plano frustrado quando o tempo passou rápido demais e ela precisou se juntar aos outros no ritual de fechamento. Mais uma nota de continuar as pesquisas e de trazer seu cérebro a tiracolo.
Escolheu o terreno mais alto perto dos curandeiros. Não era de combate de perto, não adianta; mas a rapieira confeccionada pelos Ferreiros estava em mãos. Candace sentia o nervosismo dar nós no estômago, um misto de sentimentos preocupados e ansiosos, muito estranho para a confiança que exibia independente da missão. Talvez alguma coisa estivesse diferente, talvez fosse o cabelo castanho-avermelhado. Ou talvez fosse a mudança de cenário, de estar acostumada à segurança de Circe e relutante em aceitar a nova (e de sempre) realidade.
Dizer para não acreditar em monstros bem reais? Não não. Candace acreditou em cada um deles e não perdeu tempo em lançar suas flechas à distância. O ângulo era estranho, pela quantidade de semideuses na linha de visão, mas ela improvisou como deu. Os tiros iam em arco, cada flecha mágica com uma rosa envolvida. Ao cair atrás dos monstros explodiam sonoramente. Suas mãos tremiam quando encaixava firme, mas... Até quando?
Cada explosão mexeu muito com a filha de Eros. Três traidores? Ela esperava dois, afinal, não acreditou em momento algum no bode expiatório do primeiro. Agora dois? Seus passos iam para trás, na direção da enfermaria, o cérebro meio confuso demais para enfrentar aqui tudo. E quando a fenda começou a puxar? Ela se agarrou a uma árvore chorando, cravando as unhas no tronco e arranhando o rosto pela força que segurava. Foi o momento mais assustador daquele ano (perdendo para Hidra). Por quê? Não tinha como combater a terra querendo engoli-la.
Quando a poeira baixou e as ordens foram dadas, Candace criou uma rosa mágica e a lançou na direção do chalé. Fogos de artifício coloridos iluminando a fachada do chalé de Eros e, assim, chamando-os de volta. A contagem estava certa, graças aos deuses, mas ela ficava na ponta dos pés para ver os outros. Seu coração acalmando a cada rosto conhecido respondendo seu olhar desesperado. Sua visão aguçada enxergou a maioria antes do primeiro nome ser anunciado. Melis. As lágrimas escorreram imediatamente. Aí... Vieram os outros. Brooklyn. Tadeu.
Depois de assegurar-se que todos os irmãos estavam bem, Candace foi atrás dos três. Perguntou novamente para os irmãos, correu para onde a fenda estava atrás de alguma coisa. Uma saída secreta, um túnel remanescente. Custava... Custava muito não passar o resto do dia tentando achar uma maneira de ir buscá-la, mas seria em vão. Sabia que era em vão. Então refinou seus esforços. Confiou na esperança de que estava viva. Estavam vivos. E queimou oferendas para todos os deuses que pudessem ajudá-los a encontrar o caminho de volta.
@silencehq e @hefestotv
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𝐓𝐀𝐒𝐊 𝟎𝟎𝟑: ──── DEFEITO FATAL + MAIOR MEDO ;
❝ SILÊNCIO! O julgamento de Kinn Mayurin Narinrak irá começar. ❞
tw: assassinato e sangue.
Love estava acordada quando o alarme soou, pois raramente conseguia dormir naquelas circunstâncias. A insônia se tornou uma amiga em seu chalé. Antes dividindo o quarto com alguém, mas depois de se tornar conselheira, passou a ficar sozinha e era até mesmo um pouco solitário. Não gostava de ficar sozinha. Sua mente a punia incessantemente, revivendo cada erro, cada falha, cada momento sombrio de seu passado. Cada vez mais triste, ela mal se reconhecia. Quando o alarme soou, Love se levantou rapidamente, saiu com os leques pronta para mais uma batalha. Seu foco era ajudar, principalmente, aqueles que não conseguiam se defender sozinhos. Mas então, de repente, Love caiu de joelhos. Seus olhos esbranquiçaram, veias surgiram em sua face, e ela foi levada para uma visão.
Kinn se viu no acampamento, mas ele não era mais o ambiente familiar que conhecia. Os chalés e estruturas que outrora estavam bem cuidadas agora estavam em ruínas, tomadas pelo tempo e pela decadência. No chão tinha pilhas de entulho, a casa grande tomada pelo tempo, partes do telhado desabadas e vegetação selvagem crescendo por toda parte. Love estava acorrentada a uma parede próxima do anfiteatro, até que um semideus, filho de Nêmesis, apareceu e a soltou, arrastando-a para o centro do anfiteatro. Ao ser levada, ela notou como havia poucos semideuses ao redor. A maioria das figuras que avistava eram rostos familiares, mas distorcidos pela selvageria e desespero. Os olhos de seus amigos carregavam uma fúria primal, quase animalesca. Suas roupas estavam rasgadas e sujas, e a postura deles era agressiva, como se estivessem prontos para atacar a qualquer momento. Ela se sentiu apavorada.
Kinn observou as expressões endurecidas de cada rosto. A inocência haviam sido substituídas por desconfiança e ódio. Ela viu companheiros de batalha, agora com olhares vazios, como se a luta constante contra monstros e inimigos tivesse drenado o que restava de sua humanidade. Pode avistar Veronica, Kaito, Josh e até mesmo Sawyer e Natalia. E então começaram... Os gritos de seus amigos se iniciaram no momento em que ela foi levada para o centro do anfiteatro, interrompendo o silêncio com uma cacofonia de acusações. O que mais ouviu é que ela era um monstro. Kinn foi forçada a se sentar em um tronco de árvore, improvisado como um banco de réus. No centro, Quíron estava presente, também com uma aparência selvagem, como se tivesse se rendido completamente a parte animalesca. De longe, ela avistou uma figura encapuzada com um machado – um algoz. O coração começou a se acelerar no mesmo momento. Cercada, Love compreendeu que aquilo era um julgamento.
Ela olhou ao redor, seus olhos arregalados, vendo os rostos daqueles que considerava família contorcidos em expressões de ódio. "Você nunca foi uma de nós!", gritou uma voz familiar. "Traidora!", berrou outra, com a voz trêmula de indignação. Love sentiu as palavras como punhaladas. Cada acusação, cada insulto intensificava a sensação de culpa e inadequação. Ela queria gritar, queria se defender, explicar suas ações, mas a dor e a vergonha a mantinham calada. A filha de Tique sentia a garganta se apertando, como se uma mão invisível a estivesse sufocando, impedindo qualquer palavra de sair. A dor parecia justa, como se ela realmente fosse tudo aquilo que diziam.
Love se lembrou dos momentos de fraqueza, das decisões impulsivas, das noites em claro assombrada pelos rostos das pessoas que havia ferido. A voz de Quíron, límpida e severa, ecoava na mente dela, misturando-se com os gritos dos amigos. Você não merece o perdão e você merece cada pedaço dessa dor, disse para si mesma. Love baixou a cabeça, lágrimas silenciosas escorrendo por seu rosto. Ela não podia negar seus erros, não podia apagar o passado. A angústia e o desespero estavam consumindo sua energia e Love sentia como se estivesse se afogando. Um lembrete cruel de suas falhas e de como havia desapontado aqueles que mais importavam para ela. Sentada, se sentiu pequena e indefesa do que jamais imaginara ser. Ela aceitou as palavras, a dor, como se fossem um castigo merecido, uma penitência pelo o que carregava dentro de si.
Quíron ergueu um pergaminho antigo e seus olhos, cheios de desapontamento, fixaram-se em Kinn enquanto ele começava a ler a lista de crimes. Cada palavra parecia pesar mais do que a anterior, carregada com o fardo de anos de decisões questionáveis e ações condenáveis.
— Caçar humanos. — Usar conhecimentos do acampamento para punição de mortais. — Homicídio de mortais. — Uso indevido dos poderes. — Envolvimento em lutas clandestinas. — Uso de drogas. — E o pior de todos: abandonar seus amigos quando mais precisaram dela.
O conhecimento que ela havia adquirido no acampamento, destinado a proteger e salvar, havia sido distorcido para infligir dor e medo. Ela havia quebrado a confiança sagrada usando seus dons para se tornar uma juíza, juri e carrasca. A lembrança das vidas que ela tirou emergiu em sua mente, cada rosto e cada momento gravados em sua memória. A culpa pesava em seus ombros como uma pedra, esmagando qualquer tentativa de defesa. Ela tinha sangue nas mãos, sangue que nunca poderia ser lavado. Kinn sabia que havia usado suas habilidades de maneira irresponsável, deixando-se consumir pela vingança e as origens de seu pai. Ela buscava uma maneira de escapar da dor e da confusão interna, mas acabou se afundando mais nas sombras. A violência se tornara um escape, um vício que a afastava ainda mais do caminho de redenção. E então um dia fugiu disso tudo e se enfiou no acampamento como se nada daquilo tivesse acontecido em sua vida. Tudo que Kinn havia feito foi enterrar bem fundo, colocando uma pedra em cima e evitando voltar naquele cemitério de memórias fingindo ter uma vida que nunca aconteceu.
Kinn sentia as lágrimas escorrendo pelo rosto, a dor e a culpa se misturando em um turbilhão de emoções que sequer sabia nomear. Ela olhou ao redor, vendo os olhares de seus amigos e companheiros, cheios de desapontamento e desgosto. As palavras de Quíron ecoavam em sua cabeça, e ela sentia cada acusação como uma sentença merecida. Mas então, Quíron parou, olhando para ela com uma expressão de pesar.
❝ ― No entanto, o seu pior pecado... ❞ — Ele disse, aquela pausa que pareceu durar uma eternidade. ❝ ― É o assassinato de toda a sua família. ❞
A revelação a atingiu como um soco no estômago. Kinn se lembrou na mesma hora. A cabeça doeu como se tivesse sido preenchida com uma avalanche de memórias. Ela lembrou das asas, das cicatrizes e feridas, da dor física e emocional que suportava. Em um momento de raiva, usou seus poderes para acabar com aquele tormento. As memórias começaram a emergir, quebrando as barreiras que sua mente havia erguido para protegê-la. Ela gritou enquanto a memória do que havia feito se desdobrava em sua mente.
Era uma noite de festa na fazenda da família Narinrak. O cheiro da comida caseira enchia o ar, misturando-se com o aroma das flores que adornavam as mesas. Risos e conversas alegres ressoavam ao redor. A memória se desdobrava como um pesadelo vívido. Os gritos começaram primeiro, altos e angustiados. O cheiro metálico do sangue enchia o ar, substituindo o aroma doce das flores. Kinn se viu coberta de sangue, suas mãos tremendo enquanto segurava os leques de batalha sujos do liquido escarlate. Ela se lembrava de olhar para si mesma no espelho, seus olhos arregalados de choque e horror. O reflexo mostrava uma figura irreconhecível. O cheiro do sangue era nauseante, enchia suas narinas e grudava em sua pele. Ela podia sentir o gosto de cobre na boca, sua respiração estava pesada e desesperada.
A memória era tão traumática que sua mente, em um esforço desesperado para protegê-la, havia reescrito os eventos. Por anos, Kinn acreditou fielmente que um ataque de monstros havia ceifado a vida de sua família. Mas agora a verdade irrefutável se desdobrava diante dela. Ela havia feito aquilo. Em um surto de raiva e desespero, ela havia tirado a vida de seus próprios familiares. As imagens de sangue, os gritos, o cheiro — tudo era obra sua. A realidade esmagadora a fazia sentir como se estivesse sufocando. O peso da realização a esmagava, e ela sentiu o mundo escurecer ao seu redor.
A tailandesa acordou com um grito estrangulado, os olhos arregalados e cheios de lágrimas. Alguém a segurava caída no chão, estava tremendo e desorientada. Suas palavras eram incoerentes, mas tentava murmurar pedidos de desculpa. Foi erguida com cuidado, mas sentiu as pernas falharem e Love Kinn se viu indo para a escuridão novamente enquanto seu corpo desacordado era levado para a enfermaria.
semideuses citados: @deathpoiscn, @mcronnie, @kaitoflames, @magicwithaxes e @windynwild.
@silencehq.
#* ╱ 𝖇𝖑𝖔𝖔𝖉𝖘𝖙𝖆𝖎𝖓𝖊𝖉 𝖍𝖊𝖆𝖗𝖙 ⸺ tasks ♡.#* ╱ 𝖇𝖑𝖔𝖔𝖉𝖘𝖙𝖆𝖎𝖓𝖊𝖉 𝖍𝖊𝖆𝖗𝖙 ⸺ development ♡.#swf:task03#nasce 1 nova harley quinn dps dessa
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amore, pode fazer algo do rocco?
oi querida anon! vou fazer um negocito pq hj estou loquita, mas se vc quiser mais eu tenho esses dois do rocco 1, 2 e também tem um pedacinho aqui com o resto do cast✨️
Vou colocar uma coisinha aqui só pra alimentar as cinco roccetes:
Era um dia ensalorado depois de um inverno rigoroso e você e seu namorado estavam loucos para aproveitar o sol quente, por isso arrumaram suas coisas e foram em direção a praça perto do apartamento que compartilhavam para um piquenique.
Você andava agarrada no braço dele, escutando a voz melodiosa te contar sobre os planos para os próximos shows. Quando acharam o lugar perfeito perto de uma árvore grande com uma sombra refrescante, Rocco estendeu a toalha e te ajudou a se sentar enquanto ele posicionava as comidas pelo pano quadriculado.
"Com esse sol até me dá vontade de correr por aí." Diz se deitando de lado e observando as mãos veiudas arrumar as frutas e lanches.
"Pelo menos o seu mau humor parece ter melhorado, flor." Ele diz rindo ao relembrar o modo que você acordou irritada e querendo confusão, mas quando ele mandou você se arrumar que tinha uma surpresinha, na hora voltou a ser a mulher doce de sempre.
Rocco te admirava com uma expressão bobinha no rosto, você estava tão linda com o vestido tomara que caia de florzinhas, os olhos refletindo a luz do sol e as pernas cruzadas em uma pose descontraída.
"Ainda não foi totalmente embora, acho que preciso de uns moranguinhos para ficar 100%." Fala com uma voz manhosa insinuando o que queria.
"O que você não pede que eu não faço, né?" Rocco diz pegando um morango fresco e direcionando aos seus lábios entreabertos.
Você mordisca a fruta soltando um gemidinho exagerado e feliz. Apesar de namorarem há dois anos, não podia evitar ficar surpresa como ele era totalmente besta por você, tudo que pedia, ele fazia com um sorriso na cara, mas claro que não era por nada, você era o porto seguro dele e sempre o apoiou em tudo, além disso, eram extremamente apaixonados um pelo outro desde que se conheceram.
Passaram a tarde dando comida na boca um do outro, enquanto apreciavam as pessoas distantes e a natureza ao redor, Rocco um hora pegou a sua câmera e tirou um foto sua distraída sorrindo ao ver um cachorro brincar com o dono a distância.
"Ai, eu não aguento mais, ugh." Diz ao engolir a última uva do potinho de frutas e já sentindo a moleza no corpo após comer tanto.
"Vem cá, minha linda." Rocco diz, dando tapinhas coxas e se recostando no tronco grosso da árvores, te convidando para deitar no meio das pernas abertas.
Prontamente, você engatinha até ficar aconchegada nos braços torneados e corpo cheiroso. Enfia seu rosto no pescoço dele, dando um beijinho e esfregando a face corada na pele. Rocco retribui te apertando mais contra ele e fazendo um carinho nos seus cabelos que balançavam ao vento.
Com todo aquele afeto, sua mente já viajava para outros lugares, pegou a mão grande e acariciou os dedos longos, pensando em todo o talento que aqueles dígitos tinham tanto ao tocar instrumentos e te tocar.
Agarra a mão encaminhando aos seus seios, só passando por cima em uma massagem suave. Posca sorri contra seus cabelos já sabendo onde você queria chegar com aqueles movimentos.
"Mas você não consegue passar uma tarde sem ficar toda carente né, florzinha." Diz baixinho no seu ouvido adorando os arrepios que surgem nos pelos dos seus braços.
"Ai, Rocco, quero mais." Fala com um tom necessitado baixando mais a mão pelo seu próprio corpo até deixar no seu ventre.
"Eu já te enchi de comida, anjo, o que mais você quer." Ele contesta por mais que esticasse os dedos em direção a sua virilha, te provocando.
"Me enche com seus dedos." Diz se contorcendo e olhando ao redor para ter certeza que ninguém estava perto de mais.
"É perigoso, florzinha, vai que alguém vê." Responde ao pressionar sutilmente seu pontinho por cima do vestido fino.
Você choraminga e fecha mais as pernas prendendo a mão dele no meio delas.
"Ninguém vai ver, amor. Faz por cima do vestido então."
"Desesperada assim? Nem parece que me acordou de madrugada pra se esfregar em mim igual uma cachorrinha." Fala e depois morde o lóbulo da sua orelha te fazendo espernear quando os dedos voltam a pressionar sua bucetinha por cima da roupa.
Mesmo com as provocações, ao escutar seus sonzinhos contido, Rocco continua os círculos suaves na sua intimidade e com o outro braço segura seus quadris para não entregar tanto o que estava acontecendo.
Era eletrizante a forma que os dedos massageavam a área inteira com movimentos certeiros, o ar erótico e perigoso de fazer isso ao ar livre te deixava alucinada, cada vez mais se contraindo ao redor de nada e sujando sua calcinha com o seu melzinho.
Rocco percebe a sua carinha ficando mais corada e desesperada, então para finalizar, desliza a mão por baixo da saia ampla, afasta sua calcinha para o lado e enfia um dedo na sua entradinha quente e melecada, aplicando mais força para tocar seu grelinho inchado.
O orgasmo te atinge de repente, então vira o rosto para morder o pescoço do argentino para abafar seus sons ofegantes. Com certeza foi uma tarde produtiva.
eu ia fazer um fluff e virou isso
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# RETROSPECTIVA 2023 !! 12 meses, 12 capas ou quase isso...
E vamos para a primeira retrospectiva desse blog e com toda certeza a mais sem graça desse site tbm — pq não basta ser iniciante, tem que iniciar as publicações logo no INÍCIO DE SETEMBRO, é pra acabar comigo mesmo — eu fiz muita capa nesse ano mas apenas para o fim do ano então não esperem muito, vou frizar as mais queridas por mim e vivam com isso <3
– setembro ;
Basicamente são as de d.gray-man pq o que me motivou a continuar sendo capista esse ano foi reler essa obra e me apaixonar de novo por cada um dos personagens — e esse amor se tornou em ódio pelo pinterest pq descobri do pior jeito que eles NÃO possuem muitas imagens dos personagens — infelizmente não sei escolher a minha favorita entre essas duas, não da, sorry :')
– outubro ;
Eu estava me apaixonando por tons terrosos nessa época, lembro que tudo começou em uma manhã depois de olhar um tronco de árvore e daí eu resolvi que essa seria a minha identidade: algo que remetesse a terra, e o sentimento que me traz sendo um jovem de zona rural desde pequeno. Minhas edições nunca mais foram as mesmas depois disso como podem ver.
– novembro ;
Novembro é o mês do meu aniversário e eu fiz MUITA CAPA, eu literalmente corria para casa só pra fazer tudo o mais rápido que podia só pra fazer capa, estava bem estressado e esse foi o único apoio que encontrei para tantos sentimentos ruins que rondavam minha mente e coração. Tbm foi o mês que de fato aprendi a fazer iluminação que pudesse se chamar de passável.
– dezembro ;
Eu achei tantas capas lindas nesse mês, confesso que foi difícil escolher só duas para colocar aqui :( acho que minhas edições melhoraram muito messe mês, eu fui extremamente criativo e todas elas deixaram uma lembrança linda no meu coração, guardo todas elas no celular pra ver quando estiver mais pra baixo <33
– Menções honrosas ;
Essas duas já são propriedade de duas pessoas que já amo, e eu não poderia deixar de mencionar elas pq elas são lindas e perfeitas <333 um marco na minha vida.
E é isso gente, queria agradecer a cada pessoa que tirou alguns segundos para curtir alguma capa minha, cada uma delas foi especial já que achava que ninguém se importaria com minhas edições tendo uma mudança bem drástica de estilo, o que me deixou extremamente receoso. Espero fazer muitas edições lindas para vocês ano que vem <333 e que venham muitas capas.
#12x12hyeintag#social spirit#spirit fanfics#capa de fanfic#capa de spirit#capa para social spirit#capa design#design simples#capa spirit#capa#retrospectiva#retrospective#capa simples#capa para spirit#meinem
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𝐇𝐎𝐔𝐒𝐄 𝐎𝐅 𝐇𝐎𝐑𝐑𝐎𝐑: ──── YASEMIN's point of view ;
❝ ― Estamos conduzindo um interrogatório com o culpado. […] Maxime Dubois está detido até nova ordem.❞
Yasemin estava na arena, treinando intensamente como fazia todos os dias, despejando toda suas frustações nos intensos treinos que só paravam à noite. A adrenalina corria em suas veias, porém todo o controle e precisão foram abruptamente interrompidos pela voz de Quíron que soou pelos alto-falantes do acampamento.
“A partir de agora, o chalé de Afrodite estará sob a liderança temporária de um novo conselheiro, Christopher Bae, se apresente imediatamente no Anfiteatro para falar com Dionísio.”
O chalé de Afrodite... Yasemin sentiu um nó se formar em seu estômago. Ela conhecia bem os campistas daquele chalé e pior: Elói estava sendo tirado de seu cargo. Aquilo só poderia significar uma coisa, mas... Não! Não poderia ser verdade. As palavras seguinte ressoaram na mente de Yasemin como um trovão. Maxime Dubois... Eloi. Seu melhor amigo. O traidor da magia.
Não era possível. Não poderia.
Foi como se o mundo tivesse parado. O machado escorregou de suas mãos e caiu no chão com um estrondo, o som ecoando pela arena. Yasemin ficou ali, paralisada, os olhos arregalados em choque. Parada, atônita, incapaz de processar o que acabara de ouvir. Eloi, seu companheiro de tantas missões, aquele que sempre esteve ao seu lado, que era meio preguiçoso e reclamão, que lhe dava doces quando ela estava triste, que corria de monstros em missões, que a incentivou a assumir o cargo de conselheira, agora acusado de traição. Eles riram, brigaram, lutaram lado a lado, confiando um no outro sem reservas. Max sempre foi tão… confiável, tão certo de si. Como poderia ser ele? Como poderia ter enganado a todos, inclusive a ela, por tanto tempo? Como poderia ser ele se havia se sentado com ela e Bishop para teorizar sobre traidores? Como ele teve a coragem de fazer aquilo?
A sensação era esmagadora e sentiu-se sufocada pela desilusão. Eloi, o amigo que sempre acreditou nela, um dos confidentes que sempre lhe ajudou a encontrar seu caminho, seu melhor amigo do qual sempre aprontavam juntos, sobre como dividiram missões juntos... Inclusive com Beatrice. Cuja qual tivera uma conversa sobre o rapaz dias antes, sobre estarem preocupadas com ele e a situação de ser acusado. E agora estava o filho de Afrodite sendo interrogado como um traidor. A turca não sabia como lidar com isso, como seguir em frente sabendo que alguém tão próximo a havia enganado. A mente da turca se transformou num turbilhão de emoções, um misto de raiva, tristeza e uma profunda sensação de perda. Mas mais do que isso, a mente da ruiva foi para a sua visão mais uma vez. Deixar os amigos para trás... Mas será que ela não os deixou para trás porque havia sido traída? Dias antes desabafou com Joseph sobre suas incertezas acerca do traidor e sobre estarem do lado errado. Será que Elói sabia de algo que deveria saber também?
As palavras de Quíron ainda ecoavam em sua mente, repetindo-se como um mantra terrível e inevitável. Ela tentou processar a informação, mas era como se sua mente estivesse em branco. Maxime, aquele que sempre esteve ao seu lado, agora acusado de traição. Seus pés começaram a se mover quase automaticamente, levando-a para fora da arena. Yasemin caminhava pelo acampamento em estado de choque, cada passo pesado e sem rumo. Os rostos dos outros campistas passavam por ela em um borrão, suas vozes se tornando um murmúrio distante. Ela não conseguia focar em nada além da traição. Sentia-se perdida, como se o chão tivesse sido arrancado debaixo de seus pés. Cada dia o mundo que ela conhecia estava desmoronando um pouco mais, e ela não sabia como lidar com isso. Ela finalmente parou perto de uma árvore, encostando-se ao tronco para tentar recuperar o fôlego. Sabia que precisava fazer algo, mas naquele momento, tudo o que conseguia fazer era ficar ali, tentando entender como a cada dia tudo estava parecendo desmoronar tão rapidamente.
Yasemin havia prometido matar o traidor com suas próprias mãos, mas como ela poderia matar seu melhor amigo?
semideuses citados: @maximeloi, @apavorantes, @littledecth & @d4rkwater.
@silencehq.
#❛ — 𝐚 𝐤𝐢𝐧𝐝 𝐨𝐟 𝐩𝐚𝐧𝐢𝐜 ⠀ ;; development⠀ ⛧.#a mente do palhaçoooooooo#precisava dar um contexto pra abrir starter com o (des)querido
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PODERES DESPERTOS: FIRST ACT.
Mental Manipulation: confere à semideusa a capacidade de estar no controle de pensamentos e ações de seu alvo sem ser necessário toques, basta que ela mentalize o rosto da pessoa. @silencehq, @hefestotv
TW: o texto a seguir contém uma descrição explícita de uma crise de ansiedade que beira o pânico, caso o tópico cause desconfortos, a leitura é desencorajada pela autora.
Com os dedos trêmulos, ela enfiou as mãos nos bolsos do casaco fino que mal aquecia seus ombros, tentando disfarçar os espasmos que já começavam a percorrer suas mãos. Não podia permitir que a ansiedade tomasse conta mais uma vez. Precisava desviar os pensamentos para longe, antes que perdesse o controle. Fechou os olhos devagar, inspirando profundamente, buscando imagens familiares que pudessem acalmar sua mente. Tentou se concentrar nos objetos cotidianos que a cercavam: o arco com o qual treinava, os anéis que colecionava, flores, estrelas, constelações. Por alguns instantes, a sensação de alívio chegou, como se o caos estivesse distante. Mas não demorou para as memórias recentes voltarem à tona, trazendo de volta a inquietação. Os irmãos feridos pelos monstros na fenda, a última vez que viu Santiago, Rachel no jantar apontando sem hesitar para Remzi…
O peito dela subia e descia de forma descompassada, como se o ar ao redor houvesse se tornado rarefeito. Os sons à sua volta pareciam distantes, abafados pelos sons feitos pelo coração que martelava descontroladamente contra as costelas. As mãos tremiam, a umidade se acumulava nas palmas, e um calor súbito tomava conta de seu corpo, fazendo o suor brotar em sua testa. Tudo parecia apertado — o espaço, a roupa, até mesmo sua própria pele. As paredes da sala, que antes pareciam tão distantes, agora se aproximavam lenta e cruelmente. Ela tentou puxar o ar, mas parecia impossível. O peito se recusava a expandir, como se seus pulmões tivessem sido selados. Tentou segurar a borda da mesa ao seu lado, mas seus dedos escorregaram, fracos. Os pensamentos vinham em uma enxurrada caótica, cada um mais desesperado que o outro.
Os olhos se abriram de forma abrupta, e ela percebeu que um par de olhos desconhecidos a encaravam.
— Esta tudo bem? — O estranho perguntou, o tom preocupado deixando claro para ela que não estava sendo tão discreta quanto havia imaginado.
— Hm, sim, eu… Só preciso ir. Obrigada. — Antes que mais perguntas pudessem ser feitas, ela se levantou e deixou a sala.
A cada novo passo podia sentir os batimentos acelerarem e a respiração pesar, como se uma rocha gigantesca fosse posta exatamente sobre seu peito. Cada ruído ao redor — uma conversa distante, risadas altas, os sons produzidos pelos choques de espadas nas salas de treino, até mesmo o som da própria respiração entrecortada e os passos apressados — parecia amplificado, quase insuportável. Nesse ponto, ela praticamente corria pelos corredores, diminuindo seu ritmo apenas quando chegou na floresta e encontrou uma árvore de tronco largo para se esconder.
Encostou as costas no tronco e deslizou devagar até o chão sem nem se dar conta que a blusa havia se erguido levemente e a pele era arranhada pela madeira. Seus dedos começaram a formigar. "Concentre-se. Respire", ela tentou lembrar a si mesma, mas era como tentar acalmar uma tempestade com um sussurro. O chão parecia sumir sob seus pés, e o mundo ao seu redor se tornava uma mancha conforme tudo parecia começar a girar ao seu redor.
Deitou a cabeça para trás e ergueu os olhos na direção das nuvens, focando toda sua atenção em seus formatos enquanto aos poucos seguia com as técnicas de respiração. Demorou um pouco até que sentisse a pressão em seu peito começar a diminuir, porém acabou sendo interrompida por sons bastente audíveis de passos se aproximando de onde estava.
— Mas que porra é essa? — Virou-se na direção dos sons a tempo de ver o rosto preocupado do campista com quem havia falado antes de correr até ali.
— Você saiu meio apressada da sala, fiquei pensando se não precisava de ajud…
— Se eu quisesse ajuda, eu teria pedido, você não acha?
Questionou enquanto se levantava, o corpo completamente direcionado para o recém chegado. Pouco a pouco a raiva dava espaço a uma raiva completamente irracional, que Alina claramente não estava conseguindo disfarçar, dada a expressão assustada no rosto do outro.
— Eu vou chamar outra pessoa…
— CALA A BOCA! — Ela explodiu, sua voz afiada como uma lâmina. — Você não vai chamar ninguém, e vai calar a.maldita.boca. Agora! — A raiva borbulhava dentro dela, crescendo como uma doença insidiosa que lentamente devora a vitalidade de seu hospedeiro. Sem que percebesse, seus olhos, antes esverdeados, tornavam-se negros, e finos capilares escurecidos se espalhavam por sua esclera, como rachaduras em porcelana. Tudo o que via era o rosto do campista à sua frente, cujo nome ela sequer conseguia lembrar. — Nunca te ensinaram a não se meter onde não é chamado? Eu devia fazer você cortar fora essa língua. Talvez assim você aprendesse a não se intrometer na vida dos outros.
O medo no rosto dele se esvaiu, substituído por um olhar vazio, distante, como se estivesse enfeitiçado. Quase mecanicamente, ele puxou uma adaga da bainha e a ergueu, levando-a em direção à própria boca, que agora se abria, expondo a língua para o corte. Por um momento, Alina ficou paralisada. Ele só podia estar brincando, certo? Quando finalmente percebeu o que estava prestes a acontecer, já era quase tarde demais. Com um movimento brusco, ela arrancou a adaga da mão dele, seu coração acelerando. Mais um segundo, e ele teria conseguido executar exatamente o que ela havia acabado de ordenar.
— Some daqui, agora. — A voz era baixa, porém firme. — E não se atreva a contar pra ninguém sobre o que acabou de acontecer.
Ela assistiu o campista sair correndo, tropeçando em seus próprios pés, até desaparecer. Somente quando ele sumiu de vista, Alina se permitiu desabar no chão, o corpo tremendo. Inspirou profundamente, tentando recuperar o controle, mas o peso da culpa já se instalava. Mais uma cicatriz para sua mente inquieta, mais uma noite sem sono garantida.
[…]
No dia seguinte, ao ver Quiron e o campista andando pelo pavilhão, já começou a se preparar para qualquer castigo que o centauro fosse impôr a ela, uma vez que ela havia cometido uma transgressão ao fazer o rapaz quase cortar a língua fora. Entretanto, quando Quiron passou por ela, a única coisa que fez foi cumprimenta-la, enquanto o rapaz a olhava de longe, seu rosto um misto de ódio e medo. E foi então que ela entendeu que o que havia acontecido no dia anterior era algo bem mais complexo do que ela havia pensado até então.
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O Colar - parte 1
Pareamento: Azriel x Tillia! Personagem Original
Resumo: O presente perfeito.
O sol começava a se pôr em Velaris, tingindo o céu com tons de rosa, laranja e dourado. A cidade brilhava sob a luz suave do entardecer, e as estrelas começavam a aparecer timidamente no horizonte. Isabel caminhava pelos jardins da Casa do Vento, apreciando a tranquilidade daquele momento.
As flores ao seu redor exalavam fragrâncias suaves, e a brisa fresca acariciava seu rosto, trazendo consigo o murmúrio distante do rio Sidra. Enquanto caminhava, perdida em pensamentos, ela avistou uma figura familiar parada sob uma das árvores antigas que adornavam o jardim.
Azriel estava ali, encostado no tronco robusto, com as asas parcialmente abertas e um olhar distante. Suas sombras habituais pareciam repousar, dando a ele uma aparência quase serena. Tillia sentiu o coração acelerar levemente ao vê-lo ali, sozinho. Ela hesitou por um momento, perguntando-se se deveria interromper seus pensamentos. Mas a curiosidade e algo mais a impulsionaram a se aproximar.
— Azriel? — ela chamou suavemente, ao se aproximar. Ele ergueu os olhos, aparentemente saindo de um transe. Ao vê-la, uma expressão indefinida passou por seu rosto, algo entre surpresa e apreensão.
— Tillia — ele respondeu, sua voz grave carregando-se no vento até ela.
— Está tudo bem? — Ela perguntou, inclinando a cabeça com preocupação. — Você parece... preocupado.
Azriel olhou para as próprias mãos, onde segurava algo pequeno e brilhante. Tillia notou o objeto, mas não conseguiu distingui-lo à distância.
— Estou bem — ele disse, mas havia uma nota de incerteza em sua voz que não passou despercebida por ela. Ela se aproximou mais, ficando a poucos passos dele.
— O que você tem aí?
Por um momento, ele pareceu considerar se deveria responder. Então, lentamente, estendeu a mão, revelando um colar delicado com um pingente que capturava a luz do pôr do sol de uma maneira quase mágica. A pedra central era de um azul profundo, com reflexos dourados que dançavam em seu interior, como se tivesse aprisionado um pedaço do céu crepuscular. Tillia ofegou suavemente, encantada com a beleza da joia.
— Azriel, é... é lindo.
Ele desviou o olhar, como se estivesse constrangido. — Eu... pensei que você poderia gostar. Ela ergueu os olhos para ele, surpresa. — É para mim?
Azriel assentiu levemente, mas não a encarou diretamente. — Se você quiser.
Tillia sentiu um calor subir por seu rosto. Era raro Azriel oferecer presentes, ainda mais algo tão pessoal e belo. Ela estendeu a mão, tocando suavemente o colar.
— Eu adoraria. Obrigada.
Ele finalmente a olhou, e por um momento, seus olhos encontraram os dela. Havia algo em sua expressão que ela não conseguia decifrar — uma mistura de melancolia e hesitação.
— Fico feliz que goste — ele murmurou. Ela sorriu, tentando aliviar a tensão que parecia crescer entre eles.
— Você poderia me ajudar a colocar?
Azriel pareceu surpreso com o pedido, mas deu um passo à frente, posicionando-se atrás dela. Tillia levantou os cabelos, expondo a nuca. Ela sentiu a proximidade dele, o calor que emanava de seu corpo, e o leve toque de seus dedos ao prender o fecho do colar. Seu coração batia mais rápido, e ela não pôde evitar fechar os olhos por um momento, absorvendo aquela sensação.
— Pronto — ele disse baixinho, dando um passo para trás. Tillia virou-se para encará-lo, os dedos tocando o pingente que agora repousava contra sua pele.
— Como ficou?
Azriel a observou por um instante, os olhos percorrendo seu rosto e descendo até o colar.
— Ficou... perfeito.
Ela sorriu amplamente. — Obrigada, Azriel. É realmente especial.
Ele abriu a boca como se fosse dizer algo, mas fechou novamente. Antes que ela pudesse perguntar, ele deu um passo atrás.
— Preciso ir — anunciou abruptamente. A súbita mudança a pegou de surpresa.
— Oh. Tudo bem. Nos vemos mais tarde?
— Talvez — ele respondeu, sem muita convicção.
Azriel virou-se e começou a se afastar, suas asas se abrindo lentamente. Tillia o observou decolar, desaparecendo no céu que agora ganhava tons mais escuros. Ela ficou ali por alguns minutos, confusa com o comportamento dele. Algo não estava certo. Por que ele parecia tão distante, mesmo ao lhe dar um presente tão significativo?
Naquela noite, Tillia retornou ao seu casebre nas regiões mais periféricas da cidade, uma pequena construção de madeira que rangia a cada vento mais forte. Era modesta, quase precária, mas era o que ela podia chamar de lar depois de tudo que aconteceu.
A interação com Azriel continuava ecoando em sua mente enquanto ela se sentava na única cadeira diante do espelho rachado. Seus dedos brincavam com o pingente do colar que ele lhe dera mais cedo. A pedra brilhava suavemente sob a luz bruxuleante das velas, quase hipnotizante.
Oscar, seu irmão mais novo, não estava. Ele havia saído cedo para treinar com Cassian, um esforço para canalizar suas energias e afastar o vício que quase destruiu a ambos. Tillia acreditava, com cada pedaço de esperança que ainda tinha, que ele estava realmente focado no treinamento. Ele precisava estar.
Uma batida suave à porta interrompeu seus pensamentos.
— Entre, — ela disse, esperando que talvez fosse Oscar.
A porta rangeu ao abrir, revelando Mor, sorrindo calorosamente enquanto segurava uma garrafa de vinho em uma das mãos.
— Tillia! Estava te procurando. Feyre me pediu para te chamar. Rhysand encontrou um vinho raro na adega, algo como 600 anos… Perfeito para uma noite entre amigos.
Tillia forçou um sorriso e tentou ignorar a bagunça do lugar. — Parece maravilhoso. Diga a eles que estarei lá em alguns minutos.
Mor entrou, ignorando o estado do casebre e fixou o olhar no colar em seu pescoço. — Uau, que peça linda! Onde conseguiu isso?
Tillia hesitou antes de responder, tocando o pingente. — Azriel me deu hoje.
Mor arqueou as sobrancelhas, um misto de surpresa e curiosidade evidente em seu rosto.
— Azriel te deu esse colar?
— Sim, foi um presente. Tem algo de errado?
Mor abriu um sorriso, mas havia algo reservado em sua expressão. — Nada de errado. É só que… Bem, não é comum Azriel dar presentes assim. Deve significar algo especial para ele.
Tillia sentiu as bochechas corarem, tentando minimizar. — Talvez ele só estivesse sendo gentil.
— Talvez, — respondeu Mor, com um brilho misterioso nos olhos. — Mas eu diria que é mais do que isso. Bem, termine de se arrumar. Eles estão esperando. E Tillia, — ela acrescentou antes de sair, — você está mais conectada a nós do que imagina.
Tillia franziu o cenho enquanto Mor fechava a porta atrás de si. As palavras dela a deixaram inquieta, mas ela sacudiu a cabeça, guardando os pensamentos para mais tarde.
Quando chegou ao chalé principal onde Feyre e os outros se reuniam, a sala estava cheia de risadas. Cassian gesticulava exageradamente enquanto contava uma de suas histórias, fazendo Mor e Feyre rirem até quase derramar o vinho.
— Tillia! — exclamou Cassian ao vê-la entrar. — Justo a pessoa de que precisava para confirmar minha história.
Ela riu, sacudindo a cabeça. — Se for para apoiar suas loucuras, acho que não sou confiável.
As risadas continuaram, e Tillia se sentou em uma poltrona próxima, segurando um copo de vinho que Mor lhe ofereceu. Mas enquanto a conversa fluía ao redor dela, ela percebeu a ausência de Azriel.
— Azriel não vem? — perguntou casualmente, tentando não parecer ansiosa.
Um breve silêncio pairou antes de Rhysand responder, com sua voz tranquila. — Ele tinha algo para resolver esta noite.
Tillia assentiu, mas o silêncio breve e as expressões compartilhadas entre Feyre e Rhysand a deixaram inquieta novamente. Havia algo não dito no ar, algo que parecia envolver Azriel.
Mais tarde, enquanto os outros se retiravam para seus aposentos, Tillia decidiu caminhar pelo chalé principal, tentando clarear a mente. O lugar era amplo e majestoso, em contraste gritante com seu próprio casebre. Conforme avançava pelos corredores, vozes abafadas chamaram sua atenção.
Elas vinham da biblioteca. Tillia reconheceu as vozes de Rhysand e Feyre. Tentando não parecer intrometida, ela estava prestes a se afastar quando ouviu algo que a fez parar no meio do passo.
Seu nome.
Ela ficou imóvel, as costas pressionadas contra a parede, enquanto tentava entender por que eles estavam falando dela. A tensão no tom de Feyre e a resposta calma de Rhysand a deixaram com um peso no peito.
— ... não era para Tillia — Rhysand dizia em um tom baixo.
— Mas ele deu a ela — Feyre respondeu suavemente.
Ela parou, sentindo-se culpada por ouvir, mas incapaz de se mover.
— Eu tive que intervir — Rhysand continuou. — Azriel não pode continuar alimentando essas... esperanças. Elain tem um companheiro, e não vou permitir que ele complique as coisas.
Sentiu o sangue gelar. Elain? O colar?
— Mas dar o colar a Tillia... — Feyre disse. — Você acha que foi justo com ela?
— Talvez não — Rhysand admitiu. — Mas era melhor do que permitir que ele o entregasse a Elain. Seria uma complicação desnecessária.
Houve um silêncio pesado.
— E Azriel? — Feyre perguntou. — Como ele está?
— Desolado — Rhysand suspirou. — Mas ele entenderá com o tempo.
Tillia não conseguiu ouvir mais. Sentiu-se tonta, o mundo girando ao seu redor. Sem fazer barulho, ela se afastou, o coração batendo descompassado. Ao chegar ao seu quarto, fechou a porta e encostou-se nela, tentando recuperar o fôlego. As palavras ecoavam em sua mente: "Não era para Tillia." O colar não era para ela. Azriel pretendia dá-lo a Elain. Ela olhou para o espelho, vendo o colar brilhando em seu pescoço.
A joia que ela pensou ser um presente especial agora parecia pesada, como um fardo. Com mãos trêmulas, ela retirou o colar, colocando-o sobre a penteadeira. Sentou-se na beira da cama, a mente inundada por uma mistura de raiva, humilhação e tristeza. Como ele pôde? Dar a ela algo que era destinado a outra pessoa? E pior, para Elain, que já tinha um companheiro. As lágrimas ameaçaram surgir, mas ela as conteve. Não choraria por isso. Não choraria por ele.
Tillia passou a noite em claro, os eventos do dia repetindo-se em sua mente como um disco riscado. O colar na penteadeira parecia irradiar algo quase palpável, como se a joia estivesse zombando de sua ingenuidade. Cada vez que olhava para o pingente, sentia uma mistura de humilhação e frustração.
Não havia dúvida de que Azriel não tinha intenção de magoá-la, mas o simples fato de ela ter sido a "alternativa" para algo tão pessoal a machucava mais do que ela gostaria de admitir.
Ao amanhecer, ela decidiu que não usaria o colar. Não se desfaria dele, mas também não o deixaria visível. Guardou-o em uma pequena caixa no fundo de sua gaveta e fechou com força, como se isso fosse suficiente para enterrar os sentimentos que ele trazia à tona.
Tillia estava nos jardins novamente, aproveitando o sol da manhã enquanto ajudava Mor a recolher flores para decorar a sala de estar já que pretendiam realizar uma espécie de ação de graças. Elas conversavam de forma descontraída, mas Tillia sentia uma tensão persistente. Desde a noite da conversa na biblioteca, ela evitara encontrar Azriel.
Por sorte ou intencionalidade dele, os dois não haviam cruzado caminhos. Até aquele momento.
Enquanto Isabel terminava de colocar um buquê improvisado em uma cesta, sentiu uma presença familiar atrás de si. Ela não precisava se virar para saber que era Azriel. Suas sombras estavam quietas, mas sua presença era inconfundível.
— Tillia. — A voz grave dele quebrou o silêncio.
Ela endireitou a postura, seu rosto neutro, mas sem a leveza habitual. Virando-se lentamente, encontrou o olhar de Azriel. Ele parecia hesitante, como se sentisse a mudança em sua atitude.
— Azriel. — Ela respondeu, o tom educado, mas distante.
Ele franziu o cenho, inclinando a cabeça como se tentasse decifrar algo. — Está tudo bem?
— Claro. — Ela disse rapidamente, desviando o olhar para as flores. — Por que não estaria?
Azriel ficou em silêncio por um momento, claramente percebendo que algo estava errado, mas sem saber o que era.
— Pensei que talvez você quisesse reconsiderar os treinos — Ele sugeriu, tentando abordar um terreno familiar.
— Estou ocupada hoje. — Tillia respondeu, simples, enquanto se abaixava para ajustar as flores na cesta.
Ele hesitou novamente. — Desde quando você gosta de jardinagem?
Ela finalmente olhou para ele, o olhar fixo e levemente frio. — Desde quando eu tenho outras prioridades.
Azriel piscou, surpreso com o tom. Não era típico dela ser tão reservada com ele, e ele não sabia como responder.
— Se fiz algo errado... — Ele começou, mas ela o interrompeu.
— Não fez nada, Azriel. — Tillia disse, virando-se e pegando a cesta. — Apenas estou... ocupada.
Sem dar tempo para ele responder, ela se afastou em direção à Casa do Vento, deixando-o parado no jardim.
Azriel tentou mais algumas vezes se aproximar, mas Tillia permaneceu distante. Ela não era abertamente rude, mas suas respostas eram curtas, e sua atitude antes calorosa agora era fria e contida.
Cassian percebeu a mudança primeiro.
— O que está acontecendo entre vocês? — Ele perguntou uma noite, enquanto treinava com Azriel.
— Nada. — Azriel respondeu, desviando o olhar.
— Não parece nada. — Cassian insistiu, golpeando o saco de pancadas com força. — Você parece... perdido.
Azriel suspirou, passando a mão pelos cabelos. Ele não sabia como explicar. Havia algo diferente em Tillia, mas ele não conseguia entender o porquê.
— Talvez eu tenha feito algo errado. — Ele admitiu finalmente.
Cassian parou, virando-se para encará-lo. — E você perguntou a ela o que foi?
— Não exatamente. — Azriel murmurou, claramente desconfortável.
Cassian revirou os olhos. — Sabe, você é ótimo em estratégias e batalhas, mas quando se trata de pessoas...
Azriel lançou um olhar afiado a ele, mas não respondeu.
Uma tarde, Tillia estava na biblioteca, tentando se concentrar em um livro, quando Azriel entrou. Ele não parecia esperá-la ali, e por um momento, os dois ficaram em silêncio, apenas se encarando.
— Precisamos conversar. — Ele disse, rompendo o silêncio.
— Não acho que temos algo para conversar. — Tillia respondeu sem levantar os olhos do livro.
Azriel deu um passo à frente, as sombras ao seu redor se mexendo levemente. — Eu acho que temos.
Ela fechou o livro com um pouco mais de força do que o necessário e o colocou na mesa, finalmente levantando-se para encará-lo.
— Tudo bem, Azriel. Fale.
Ele hesitou, como se estivesse escolhendo as palavras com cuidado. — Você está me evitando.
— Não estou. — Ela respondeu prontamente, cruzando os braços.
— Tillia. — Ele disse, sua voz mais baixa, mas carregada de emoção.
— Talvez eu só tenha percebido algumas coisas. — Ela retrucou, sua voz mais fria do que pretendia.
— Que coisas? — Ele perguntou, confuso.
Ela o encarou por um momento antes de balançar a cabeça. — Nada que importe agora.
Azriel parecia prestes a protestar, mas Tillia passou por ele, saindo da biblioteca sem olhar para trás.
Enquanto Tillia caminhava pelos corredores, sentiu a familiar mistura de raiva e tristeza borbulhando em seu peito. Ela sabia que eventualmente teria que enfrentar o que realmente sentia — e talvez até contar a Azriel o que sabia sobre o colar. Mas, por enquanto, ela não podia.
Orgulhosa demais para admitir como aquilo a machucara.
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𝐓𝐡𝐞 𝐯𝐢𝐥𝐥𝐚𝐢𝐧'𝐬 𝐦𝐢𝐧𝐝. ⸺ 𝖩𝗈𝗌𝗁 𝖶𝖾𝖺𝗏𝗂𝗇𝗀, 𝐓𝐀𝐒𝐊 𝟐.
@silencehq
Já havia se passado um mês desde a última missão que fez parte e ainda lhe garantiu alguns dias extras na enfermaria. Assim como todo mundo naquele lugar, Josh também recebeu o kit dado por Quíron. Um caderno de capa laranja, uma caneta de tinta preta, um isqueiro, uma folha de louro e, por fim, uma conta de argila. As instruções eram claras, mas o filho de Thanatos encarava tudo em sua cama sem vontade. Sua última missão lhe rendeu toda a adrenalina que desejava e sentia falta, além de expor seu instinto suicida. Se não fosse por Charlie, ele finalmente teria dado um fim à própria vida miserável. Não houve arrependimentos, se fosse para voltar ali, ele com certeza faria tudo de novo, seria só um desperdício de tempo.
Já havia se passado um mês desde a última missão que fez parte e ainda lhe garantiu alguns dias extras na enfermaria. Assim como todo mundo naquele lugar, Josh também recebeu o kit dado por Quíron. Um caderno de capa laranja, uma caneta de tinta preta, um isqueiro, uma folha de louro e, por fim, uma conta de argila. As instruções eram claras, mas o filho de Thanatos encarava tudo em sua cama sem vontade. Sua última missão lhe rendeu toda a adrenalina que desejava e sentia falta, além de expor seu instinto suicida. Se não fosse por Charlie, ele finalmente teria dado um fim à própria vida miserável. Não houve arrependimentos, se fosse para voltar ali, ele com certeza faria tudo de novo, seria só um desperdício de tempo.
Mais uns dias se passaram e Josh continuava encarando o kit sem muita motivação, pelo menos até encarar em meio às suas coisas, um presente que havia ganhado por ter concluído uma missão do passado com honrarias. E se… Ele voltasse para aquela época? Será que suas decisões teriam evitado toda a desgraça que lhe ocorreu meses depois? Ele não sabia. E só de pensar naquilo a ansiedade lhe tomou conta. Nem sempre enfrentar fantasmas do passado era fácil e ele sabia disso muito bem, ainda tinha que lidar com todas as consequência dos seus atos mesmo não se apreendendo.
Pegou o kit e sem pensar muito saiu do chalé rumo a floresta, sua segunda casa desde que retornou para aquele lugar. Não tinha um lugar específico, mas se certificou de ficar bem longe de qualquer risco de contato. Sentou-se embaixo de uma árvore enorme, cujo tronco serviu de apoio para suas costas. As pernas cruzadas em lotus sustentavam alguns itens do kit, enquanto o isqueiro e a conta de argila ficaram no chão. O primeiro passo foi abrir o caderno e o segundo, sendo o mais difícil deles, foi escrever ali seus sentimentos. O que foi uma grande felicidade em sua vida, se tornou seu pior pesadelo.
Quando queimou a folha de louro, Josh apenas fechou os olhos e se deixou levar para aquela época. Se passaram quase oito anos desde o ocorrido. Josh tinha vinte na época, assim como seu líder de patrulha. Não era novidade para ninguém no acampamento que o filho de Thanatos era excelente em combate, sabia usar todas as armas e seu histórico na arena era impecável, tanto que disso surgiu uma disputa inocente (era o que ele sempre pensou na época) com Chris. O filho de Ares sempre propunha desafios entre os dois, onde em quase todos ele tomava uma surra de Josh. No dia em que os deuses convocaram alguns campistas para uma missão importante, onde teriam que resgatar um artefato perdido de Nyx, o manto das estrelas, Chris apostou com Josh que ele seria o escolhido enquanto o filho de Thanatos ficaria no acampamento. Acontece que Chris se quer chegou perto de sair em missão, enquanto Josh acabou convocado. Na cabeça do semideus a amizade dos dois era saudável, mesmo com todas aquelas disputas, nunca imaginou que Chris nutria inveja, raiva e deseja sua morte a cada saída. E tudo piorou quando a equipe que Josh fazia parte retornou sem muitos ferimentos graves, tudo graças ao filho de Thanatos. Seu desempenho chamou a atenção de todos, incluindo dos deuses na época e, especialmente, Nyx e Ares.
Era doloroso reviver tudo aquilo, chegando a observar as outras opções que tinha. Todas levariam o grupo ao sucesso da missão, mas com algumas consequências mais graves. Será que, optando por elas, ele teria evitado seu destino meses depois? Nunca imaginou que ser tão bom em algo lhe puxaria para baixo, mas ali estava Josh, no fundo do poço por simplesmente fazer o que sempre julgou ser certo. Talvez, voltando machucado ou quase morto, não teria levado Chris a planejar contra si. Ele deveria ter se atentado mais ao amigo, ter entendido os sinais e, quem sabe, controlado seus resultados para não ferir o ego do outro.
Quando voltou a realidade atual, Josh sentiu o rosto molhado pelas lágrimas. Sabia que nada daquilo poderia alterar de fato o passado, muito menos ajudá-lo no presente, mas o que muitos ali não sabiam e ele fazia questão de esconder, era que sim, ele se arrependia. Se arrependia de ser quem ele já foi e quem ele havia se tornado. Buscou limpar o rosto e fechar o caderno, desejando nunca mais abri-lo de novo. E quando estava prestes a levantar, Josh se lembrou da conta de argila ainda no chão. Seu passado apareceu gravado no objeto onde uma coroa de louro, representando sua era como um grande campeão, ganhava algumas rachaduras e era levemente distorcida, ressaltando a visão atual de fracasso que tinha de si mesmo.
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Trago minha última lágrima,
que chorei por alguém
que nunca soube aceitar o meu amor,
talvez ela possa querer um dia ver minhas lágrimas,
por ela outra vez,
então deixo aqui nessa árvore,
que também chora por talvez ficar sempre só,
mesmo com tantas pessoas que se aproveitam de sua sombra para descansar
de seu tronco para se esconder
ou deixar nele gravado seus nomes dentro de um coração,
E nesse espaço oco que nela tem,
coloco esse pequeno vidrinho com água e sal dos meu olhos,
se ela quer ver a minha lágrima por ela,
que venha logo,
pois com o calor que aquece esse salgueiro chorão,
vai secar muito em breve
e dos meus olhos por ela nenhuma mais sairá,
se para ela a fila anda,
pra mim já começou a andar também.
Jonas r Cezar
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